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UNIVERSO MARVEL # 58

1 dezembro 2010

UNIVERSO MARVEL # 58

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Autores:

O vencedor leva tudo - Jeph Loeb (roteiro), Ed McGuinness (desenhos), Dexter Vines e Mark Farmer (arte-final), e Guru FX - Publicado originalmente em Hulk # 12;

Hércules - Greg Pak e Fred Van Lente (roteiro), Ryan Stegman (desenhos), Terry Palmioti (arte-final) e Raúl Treviño, Guru FX e Chris Sotomayor (cores) - Publicado originalmente em Incredible Hercules # 129, 130 e # 131.

Preço: R$ 7,95

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Abril de 2010

 

Sinopse

O vencedor leva tudo - O final do confronto entre Defensores e Ofensores.

Hércules - Hércules e Amadeus Cho vão em busca de Zeus e deparam com um julgamento.

Positivo/Negativo

Há mais ou menos um ano, a Panini mudou o mix desta revista, trazendo pras suas páginas Demolidor e o Hulk (vermelho), expatriados editorias pelo fim de Marvel Action.

O que, coincidindo com o início do Quarteto Fantástico, da dupla Millar/Hitch, fez a revista subir de nível, apesar do Hulk, escrito por Jeph Loeb.

Pois bem, agora a revista mudará de formato, pois passará a ter 144 páginas e sua numeração será reiniciada. Tudo por conta da "revolução editorial" da Panini.

Pelo que deu pra depreender do econômico aviso sobre essas mudanças na revista, a série Hércules dança e Hulk vermelho, Demolidor e Quarteto Fantástico continuam, acompanhados por Elektra.

E esta última edição é melancólica. Inicia com um pé no peito do leitor, com o péssimo Hulk vermelho em uma de suas piores histórias. A porradaria sem cérebro está em cenas de ação capengas proporcionadas por Ed McGuinness.

Quanto ao roteiro, há uma "interessante" sucessão de clichês e situações forçadas que dão uma boa comédia. Pena que a proposta da série seja a ação. O coroamento (de lata) é a forma como se resolve a morte de alguns personagens.

Ao superar a dificuldade nível vermelho, o leitor dá de cara com três histórias seguidas de Hércules. Se é verdade que a proposta da série é ser leve, com diversão e aventura, mesclando elementos da mitologia greco-romana com a da Marvel, também é inegável que tantas páginas seguidas disso cansam.

Há várias ideias bacanas, como o modernizado limbo antes do inferno e a pitoresca, embora um tanto clichê, visão do paraíso, sem falar nas diversas referências visuais relativas ao universo Marvel. No entanto, a cena de julgamento, que é o eixo central dessa narrativa, tem todos os elementos batidíssimos - coisas que qualquer leitor já se cansou de ver em filmes de tribunal.

A arte não compromete, mas fica longe de merecer destaque. As piadinhas, plantadas na narrativa para que o leitor esboce um sorriso, cansam ao se acumularem em tantas páginas.

Sem falar no melodramático final, que tenta unir de modo "classudo" algumas pontas soltas da história.

Assim, o final dessa encarnação de Universo Marvel não chega a ser melodramático, é apenas decepcionante.

Classificação:

4,0

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