VAGABOND # 16
Título: VAGABOND # 16 (Conrad Editora) - Revista mensal
Autores: Takehiko Inoue (texto e arte).
Número de páginas: 112 páginas
Preço: R$ 6,30
Data de lançamento: Março de 2003 (São Paulo e Rio de Janeiro); Abril de 2003 (resto do País)
Sinopse: A saga de Musashi continua, mas em um ritmo mais lento. Depois de vencer Inshun numa batalha que durou um punhado de edições, o jovem samurai se prepara para partir - enquanto se esboça a chegada de um novo inimigo.
Positivo/Negativo: Só é difícil dizer que Vagabond virou um dos melhores mangás em publicação hoje em dia, porque a disputa anda grande no gênero. Até o mestre Osamu Tesuka está nas bancas (com o excepcional A Princesa e o Cavaleiro, pela JBC), o que só é motivo de alegria - não apenas para os fãs de quadrinhos japoneses, mas para qualquer leitor.
Mas o título sobre Miyamoto Musashi merece, sem dúvida, uma leitura atenta e contínua. Até mesmo em edições como esta, em que, a rigor, pouco acontece. Porém, entre o desfecho de uma batalha e o prenúncio de novos combates, Takehiko Inoue aproveita para mostrar o virtuose do traço e da narração que é. A propósito: com seu estilo realista e distante do mangá convencional, ele é um dos melhores desenhistas cujo trabalho está saindo no Brasil atualmente.
As quatro primeiras páginas de Vagabond # 16 mostram uma das melhores cenas das HQs do ano. Pouco além, Inoue troca o traço delicado e detalhado que lhe é característico por pinceladas de nanquim quase grosseiras.
A edição da Conrad também merece elogios: é traduzida do japonês, tem as páginas coloridas do original, papel off-set decente, seção de cartas e, eventualmente (mas não no número em questão), bons artigos sobre o Japão feudal e Musashi.
E, a partir do número 17, no vácuo da excelente Evangelion, o lançamento passa a ser simultâneo no Brasil todo, o que deixa o pessoal aqui do País inteiro mais satisfeito.
Classificação: - Eduardo Nasi
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