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VERTIGO # 11

1 dezembro 2010

VERTIGO # 11

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Estrela da manhã (American Vampire # 2) - Scott Snyder (roteiro), Rafael Albuquerque (arte) e Dave McCaig (cores);

Águas profundas(American Vampire # 2) - Stephen King (roteiro), Rafael Albuquerque (arte) e Dave McCaig (cores);

Provação (Hellblazer # 185) - Mike Carey (roteiro), Marcelo Frusin (arte) e Lee Loughridge (cores);

A cruz + o martelo (Northlanders # 11) - Brian Wood (roteiro), Ryan Kelly (arte) e David McCaig (cores);

Sob a pele (House of mystery # 7) - Matthew Sturges e Bill Willingham (roteiro), Luca Rossi e David Petersen (desenhos), José Marzan Jr. e David Petersen (arte-final) e Lee Loughridge e David Petersen (cores);

Réquiem para um soldado cão (Scalped # 11) - Jason Aaron (roteiro), R.M. Guéra (arte) e Giulia Brusco (cores).

Preço: R$ 9,90

Número de páginas: 128

Data de lançamento: Outubro de 2010

 

Sinopse

Estrela da manhã - Hattie e Henry saem à procura de sua amiga desaparecida Pearl Jones. Mas a jovem atriz está radicalmente transformada.

Águas profundas - Skinner Sweet foi enterrado e submerso. Mas isso é o suficiente para mantê-lo aprisionado?

Provação - John Constantine está no Irã, a poucos passos do Paraíso, o Jardim do Éden. Mas como ele vai sair vivo de lá?

A cruz + o martelo - Lorde Ragnar empreende uma caçada a Magnus.

Sob a pele - Fig, Ann e Harry tentam fugir da Casa dos mistérios pelo porão. No bar, o poeta conta a história de um jardim em guerra: gatos versus pássaros.

Réquiem para um soldado cão - Conheça o passado de Gina, mãe de Dash Cavalo Ruim.

Positivo/Negativo

A revista Vertigo vai bem, obrigado. Com preço justo e uma composição do mix muito inteligente.

Esta edição abre com as duas histórias de terror de Vampiro americano. Tanto Scott Snyder quanto Stephen King parecem pensar a longo prazo. Há pouquíssimos eventos em cada trama, mas que preparam ações futuras.

Da arte, não há o que reclamar. O brasileiro Rafael Albuquerque consegue ser sombrio, impactante e dar movimento às ações sem cair nos clichês visuais tão típicos da indústria norte-americana de quadrinhos.

Outro artista notável é Marcelo Frusin, de Hellblazer, uma história também de terror, mais voltada ao misticismo moderno. Os tons amarelados de Lee Loughridge na colorização ajudam bastante na criação do cenário da trama e na ambientação.

Quanto ao roteiro, Mike Carey permanece com sua até aqui interessante "volta ao mundo". É legal ver Constantine se virando tão bem fora de Londres. O autor continua jogando com boas ideias neste arco.

Vikings, uma narrativa medieval de guerra, tem o início de um novo arco, em seis partes. É uma pena que em um dos roteiros mais interessantes de Brian Wood para a série, o artista Ryan Relly esteja bastante abaixo do talento Davide Gianfelice e Dean Ormston, responsáveis pelas edições anteriores.

Wood constrói uma história de sobreviventes, com um pai forte que protege a filha pequena, que por sua vez, humaniza e dá motivo à existência do pai.

Depois de Vikings, seguem as aventuras e fábulas de Casa dos mistérios, uma leitura deliciosa. De um lado, uma trama central criada por Matthew Sturges, que avança aos poucos, de maneira consistente; e do outro há uma história curta, de boas ideias, que se encerra em cada edição.

Nesta, o roteirista convidado é Bill Willingham, da série Fábulas. E seu conto visual é uma pérola. A arte de David Petersen é muito bonita. Por ouro lado, a de Luca Rossi parece um pouco preguiçosa neste número, sendo difícil diferenciar as personagens Ann e Cress, por exemplo.

Fecha a revista a ótima Escalpo, uma série de violência urbana vestida de western. Em uma edição de ritmo mais lento, mas não menos interessante, R. M. Guéra mostra que seu traço lida bem com situações estáticas.

O roteiro de Jason Aaron é muito bem estruturado e se baseia em um flashback que corre em direção ao presente narrativo, mais precisamente à edição # 5 de Vertigo. Depois deste arco No ritmo do Cassino, o leitor tem uma visão mais panorâmica tanto do cenário quanto dos personagens da série.

Enfim, Vertigo é, atualmente, uma revista com histórias diversas, unidas por sua boa qualidade.

Classificação:

4,0

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