VERTIGO # 14
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Aplausos do público (American Vampire # 5) - Scott Snyder (roteiro), Rafael Albuquerque (arte) e Dave McCaig (cores);
Se a tua mão fizer o mal, corta-a (American Vampire # 5) - Stephen King (roteiro), Rafael Albuquerque (arte) e Dave McCaig (cores);
Entranhado nos ossos (Hellblazer # 188) - Mike Carey (roteiro), Doug Alexander Gregory (arte) e Lee Loughridge (cores);
O sal da terra (Northlanders # 14) - Brian Wood (roteiro), Ryan Kelly (arte) e David McCaig (cores);
La belle et le bête noir (House of mystery # 10) - Matthew Sturges, Bethany e Peter Keele (roteiro), Luca Rossi e Kyle Baker (desenhos), José Marzan Jr. e Kyle Baker (arte-final) e Lee Loughridge (cores);
Mães mortas (Scalped # 14) - Jason Aaron (roteiro), R.M. Guéra (arte) e Giulia Brusco (cores).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 128
Data de lançamento: Janeiro de 2011
Sinopse
Aplausos do público - Pearl confronta Hat no final do primeiro arco de Vampiro americano.
Se tua mão fizer o mal, corta-a - O destino de James Book e de Skinner Sweet.
Entranhado nos ossos - Gemma Constantine mostra que sabe se virar mesmo sem seu tio John por perto.
Sal da terra - Ragnar arma uma emboscada para Magnus.
La belle et bête noir - Fig, Ann e Harry vão descobrir que não é nada fácil sair da casa dos mistérios. E é mostrado um pouco da imaginação infantil de Fig.
Mães mortas - Dash Cavalo Ruim quer descobrir quem matou a Pamela Buttan.
Positivo/Negativo
Que pessoa não gosta de ter uma garantia? Ou melhor, que consumidor não quer que o produto adquirido seja bom?
Pois a revista mensal Vertigo é, atualmente, garantia de qualidade para o seu leitor.
Esta edição abre bem, com a conclusão das duas sagas de Vampiro americano. A saga escrita por Stephen King se mostrou, ao final, mais interessante que a de Scott Snyder. Ambas são apresentadas pela talentosa arte de Rafael Albuquerque.
Depois desse bom começo, o pique cai um pouco com Hellblazer, mas de modo algum afeta a qualidade da revista. Mike Carey conduz tramas de magia e feiticeiros modernos, gerando boas histórias de suspense e terror.
O arco de duas partes que se conclui aqui foi protagonizado pela sobrinha de John Constantine e provou que o mago picareta faz muita falta.
Em seguida, o leitor chega ao meio da revista e ao seu ponto mais fraco. A série Vikings, de Brian Wood, lembra, em seus melhores momentos, um Conan meia-boca.
As transições em páginas inteiras até são uma boa ideia, mas perdem impacto com a arte de Ryan Kelly. Sem falar que meter quatro páginas duplas apenas para transição em uma história de 22 é desperdício de espaço narrativo.
Passando adiante, o leitor chega à conclusão do segundo arco de Casa dos mistérios. Por enquanto, o formato de história dentro da história tem garantido o interesse para a série, mas o jogo de "revela um mistério apresenta outro" tem de ser bem trabalhado para que não se desgaste e se torne enfadonho.
E, no final, está o melhor da revista: Escalpo.
Jason Aaron tem usado na medida certa o desenvolvimento do personagem e o da trama. Não há edição "perdida" da série, em todas há alguma revelação e um passo adiante na história de Dash cavalo Ruim.
O gancho para a próxima edição é ótimo e segura a expectativa do leitor nas nuvens. Quanto à arte de R. M. Guéra, ela é adequada à história e expressiva o bastante.
Ao fechar a revista, o leitor sabe que no próximo mês pode esperar mais um pouco de diversão e de histórias de qualidade.
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