VERTIGO # 17
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Demônio na areia (American Vampire # 8) - Scott Snyder (roteiro), Rafael Albuquerque (arte) e Dave McCaig (cores);
A arte viking do combate corpo a corpo (Northlanders # 17) - Brian Wood (roteiro), Vasilis Lolos (arte) e David McCaig (cores);
A décima terceira hora (House of mystery # 13) - Matthew Sturges (roteiro), Ralph Reese (arte) e Lee Loughridge (cores);
Bodas de renda (House of mystery # 13) - Bill Willingham (roteiro) e Eric Powell (arte);
A 13º vez é a que vale (House of mystery # 13) - Chris Roberson (roteiro), Neal Adams (arte), Josh Adams (assistência nos desenhos) e Lee Loughridge (cores);
Mães mortas (Scalped # 17) - Jason Aaron (roteiro), R.M. Guéra (arte) e Giulia Brusco (cores).
Olhando para a parede (Hellblazer # 191) - Mike Carey (roteiro), Marcelo Frusin (arte) e Lee Loughridge (cores).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 128
Data de lançamento: Março de 2011
Sinopse
Demônio na areia - Mais assassinatos e vampiros em Arrowhead. A solução surge no horizonte.
A arte viking do combate corpo a corpo - Um combate ao estilo viking entre dois campeões.
A décima terceira hora - Já pensou se o mundo acabasse todo dia às 13 horas e ressurgisse em seguida, mas você não se lembrasse disso?
Bodas de renda - O que você pode dar (ou receber) no aniversário de 13 anos de casamento?
A 13º vez é a que vale - Quantos encontros através da história da humanidade são necessários para que um casal fique junto?
Mães mortas - Conclusão do arco.
Olhando para a parede - John Constantine foi ludibriado e destruiu o guardião do terceiro portal por engano. Agora, é preciso lidar com as consequências desse erro.
Positivo/Negativo
A melhor edição da revista mensal Vertigo até aqui.
O mix abre com a terceira parte do arco de Vampiro americano, série com bastante ação e com uma estrutura que lembra seriados televisivos.
A trama, longe de ser brilhante, é bastante divertida e leve. Não fossem alguns nus e poças de sangue, seria indicada ao público infanto-juvenil. A arte de Rafael Albuquerque é muito boa.
Depois, vem a melhor história de Vikings até aqui. A arte menos épica e mais suja de Vasilis Lolos casa bem com esta aventura fechada da série.
O tão questionado roteiro de Brian Wood mostra aqui grande competência, usando bem o meio história em quadrinhos, ao propor determinadas ações nas imagens - que se sustentam por si próprias -, e um texto em recordatório - que também poderia existir desacompanhado das imagens -, que, quando juntos, criam um sentido muito maior para a história do que cada um dos elementos separadamente.
Pela primeira vez, o leitor não fica com o sentimento de ler um Conan série B da Escandinávia.
Outra série que sobe de nível é Casa dos mistérios. Depois de uma modorra de meses, a edição de aniversário mostra o que a HQ poderia ser, mas infelizmente não é: histórias curtas, com ideias bacanas, bem desenhadas e empolgantes.
Escalpo fecha seu arco com muito mais questões em aberto do que respostas. Parece um final de temporada, em que alguns elementos se estabilizam e outros são postos em movimento. Esta edição particularmente é bastante cruel, rápida e direta, sem amaciar nada pro leitor.
Jason Aaron faz seu melhor trabalho de roteiro na série de maior qualidade da revista, com a competente arte de R. M. Guéra.
Encerra a edição uma boa história de Hellblazer, mas que leva fácil o posto de "mais fraca da revista".
Mike Carey tem conduzindo uma trama longuíssima com o personagem, desde a edição # 1 de Vertigo, mas que tem se mostrado cansativa.
As coisas começam a se resolver e mostrar o porquê de tanta enrolação. Por enquanto, não mostrou que valeram a pena esses 17 meses de leitura.
Para o próximo mês, espera-se que Vikings e Casa dos mistérios mantenham esse pique. Mas é difícil de acreditar.
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