VERTIGO # 19
Editora: Panini Comics - Revista mensal
A saída (American Vampire # 10) - Scott Snyder (roteiro), Mateus Santolouco (arte) e Dave McCaig (cores);
Irmãs de escudo (Northlanders # 19) - Brian Wood (roteiro), Danijel Zezelj (arte) e David McCaig (cores);
Na batida da alcova (Scalped # 19) - Jason Aaron (roteiro), Davide Furnò (arte) e Giulia Brusco (cores).
O espaço entre (House of mystery # 15) - Matthew Sturges (roteiro), Luca Rossi e David Hahn (desenhos), José Marzán, Stefano Landini e David Hahn (arte-final) e Lee Loughridge (cores);
Olhando para a parede (Hellblazer # 193) - Mike Carey (roteiro), Marcelo Frusin (arte) e Lee Loughridge (cores).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 128
Data de lançamento: Junho de 2011
Sinopse
A saída - Hattie Hargrove reaparece e vai querer acertar as conta com Pearl Jones.
Irmãs de escudo - Saiba o que acontece com as três mulheres que ousaram resistir à invasão dos Saxões.
Na batida da alcova - Dashiell Cavalo Ruim se envolve com a filha de Corvo Vermelho.
O espaço entre - Harry explica pros demais moradores da casa que ele é a própria casa.
Olhando para a parede - Conclusão do combate entre John Constantine e a Besta-fera.
Positivo/Negativo
A revista começa com Vampiro americano, o que é legal, pois dá uma agitada no leitor. A série escrita por Scott Snyder é veloz, com muita ação, numa mescla razoável de terror, aventura e policial.
A novidade é o retorno de Pearl Jones, personagem principal da série ao lado de Skinner Sweet. A arte do brasileiro Mateus Santolouco embora diferente, não deixa a dever a de Rafael Albuquerque.
A quantidade de sombras que usa e sua arte-final carregada são adequadas ao enredo.
Vikings entrega a conclusão da saga iniciada na edição anterior e não muda muito. Bastante inverossímil, a tentativa do roteirista Brian Wood de escrever uma história de mulheres guerreiras nórdicas não funcionou tão bem.
Há poucas batalhas e cenas de ação, pois é necessário mascarar um problema da trama: as três valentes nórdicas não conseguiriam derrotar um exército de experientes guerreiros saxões.
Em Escalpo, Jason Aaron pega pesado. Muitas cenas de sexo, violência e consumo de drogas. Tanto, que fica um pouco gratuito.
Mas, ainda assim, tem uma sequência belamente escrita, as páginas 70 e 71. Nelas, após o sexo, Dashiell e Carol mantêm um olhar perdido e desinteressado, de um casal que se encontra em uma relação sexual vazia e instintiva.
Todo o texto dos recordatórios, que não é dito, mas pensado pelos personagens, revela substancialmente cada um deles e os aprofunda. Grande sacada de Aaron, muito bem executada por Danijel Zezelj.
Casa dos mistérios tem tido um enredo principal que tende ao chato, mas com histórias curtas que beiram o brilhante. Não foi o que aconteceu desta vez.
A história dentro da história é uma brincadeira meio sem-graça, enquanto a trama principal traz uma grande revelação na última página e uma mudança importante no status quo da série.
Encerra a revista a infeliz saga de John Constantine contra a Besta-fera.
Mike Carey chamou o Monstro do Pântano pro time, mas nem o "verdão" consegue levantar uma trama tão caída.
O leitor há de se perguntar o que é aquela armadura vegetal do Monstro do Pântano, aquele final fácil e o desfecho da história.
São 19 edições dessas histórias de Hellblazer e já é possível afirmar que não valeram a pena.
A Vertigo continua bacana, mas séries como Hellblazer e Casa dos mistérios costumam jogar a média da revista pra baixo. Vikings, outro ponto fraco, será substituído pela minissérie Joe, o bárbaro,de Grant Morrison e Sean Phillips, na edição # 21.
Classificação: