Vertigo # 27
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Guerra fantasma (American Vampire # 18) - Scott Snyder (roteiro), Rafael Albuquerque (arte) e Dave McCaig (cor);
Razões para se alegrar (Hellblazer # 203) - Mike Carey (roteiro), Leonardo Manco (arte) e Lee Loughridge (cor);
Extremamente solitário (Scalped # 27) - Jason Aaron (roteiro), Francesco Francavilla (arte) e Giulia Brusco (cor);
Você vê o que eu vejo? (House of Mystery Annual # 1) - Matthew Sturges, Mark Buckingham e Bill Willingham, Peter Milligan, Chris Roberson (roteiro), Luca Rossi, Mark Buckingham, Giuseppe Camuncoli, Michael Allred (desenhos), José Marzán Jr., Kevin Nowlan, Stefano Landini, Michael Allred (arte-final) e Lee Loughridge, Dave McCaig, Laura Allred (cor);
O labirinto dos perdidos (Joe the barbarian # 7) - Grant Morrison (roteiro), Sean Murphy (arte) e Dave Stewart (cor).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 128
Data de lançamento: Fevereiro de 2012
Sinopse
Guerra fantasma - Pearl chega à ilha e vai conversar de perto com Skinner Sweet. Conclusão do arco.
Razões para se alegrar - Chas fica muito abalado depois de ser alvo dos ataques dos filhos de John Constantine com a demônia Rosacarnis. E ele não é o único amigo do mago inglês que está na mira dos seres do Inferno.
Extremamente solitário - O agente Nitz é um homem desencantado e bastante cético em relação ao mundo. Esta história vai revelar suas motivações e a razão do seu ódio por Lincoln Corvo Vermelho.
Você vê o que eu vejo? - Na edição comemorativa do Dia das Bruxas, uma máscara mágica leva Fig por um desagradável passeio pelas séries da Vertigo. Especial anterior ao encerramento dos eventos, na edição # 24.
O labirinto dos perdidos - Inicia-se o confronto entre o exército de Joe, o menino que morre, e o Rei-Morte. E o jovem está cada vez mais perto de conseguir o refrigerante que pode tirá-lo da crise de hipoglicemia.
Positivo/Negativo
Editorialmente, a Panini fez um grande lance nesta edição: preparou tudo para que o próximo número da revista Vertigo encerre todos os arcos em andamento e que o mês de abril traga estreias de novos personagens e novas histórias do frequentadores costumeiros da publicação.
Vampiro americano fecha o arco aqui, em uma edição dedicada à batalha entre Pearl e Sweet. Há um evento muito importante pra série, mas certamente nenhum leitor vai levá-lo tão a sério, dado o seu uso estar tão gasto nos tempos recentes da indústria norte-americana de HQs.
A arte de Rafael Albuquerque continua espetacular.
Na sequência, Hellblazer melhora um pouco, apesar da absurda premissa dos rebentos encapetados de John Constantine. E o leitor, desanimado com Mike Carey, sabe que qualquer alto que a trama ganhe é passageiro e conduzirá a um final decepcionante. A arte de Leonardo Manco é incrível, uma pena que esteja alijada de um roteirista melhor.
Escalpo decepciona nesta edição. Um dos problemas é visível: a arte feia e desproporcional de Francesco Francavilla. É o segundo mês consecutivo que o leitor não vê o traço de R.M. Guéra. E como faz falta.
O roteiro de Aaron, sempre tão focado em estruturas interessantes e grande desenvolvimento de personagens, dá uma motivação fraca e vazia ao agente Nitz. Ao leitor que quiser dar um crédito ao escritor, em virtude do que ele já mostrou na série, vale esperar para ver se o que foi revelado não esconde algo mais profundo. Só aguardando pra saber.
A volta de Casa dos mistérios é boa, embora estranha. É muito esquisito ler uma edição anterior ao desfecho da "primeira temporada" da série. Talvez a Panini queira aproveitar o especial para mostrar aos leitores novas séries que publicará.
A estrutura da aventura é usar artistas convidados para que cada um escreva sobre um personagem do universo Vertigo que lhe diga respeito. A história é boa e os pequenos contos são empolgantes. O modelo que a série deveria seguir: tramas curtas de impacto, em vez de arcos longos e arrastados.
O Hellblazer de Peter Milligan mostra a diferença entre um escritor de Constantine competente e Mike Carey. E Eu, zumbi tem a fantástica arte de Michael Allred.
Encerra a revista Joe, o bárbaro. A arte de Sean Murphy é magnífica e é uma pena que a editora não tenha usado a sua capa para esta edição. Quanto à história, há um pouco mais do mesmo mesclado com ação.
Na próxima edição, vários finais de arcos. Para o leitor que acompanha a publicação mês a mês, é imperdível.
Classificação