VERTIGO # 7
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Lugar Nenhum (Neverwhere # 7) - Mick Carey (roteiro), Glenn Fabry (arte), Tanya e Richard Horie (cores) e Neil Gaiman (consultor);
"Obrigada, mas não, obrigada." (House of Mystery # 3) - Mathew Sturges (roteiro), Luca Rossi e Zachary Baldus (arte) e Lee Loughridge (cores);
Um jogo de gato e rato (Hellblazer # 181) - Mike Carey (roteiro), Jock (arte) e Lee Loughridge (cores);
No ritmo do cassino (Scalped # 7) - Jason Aaron (roteiro), R. M. Guéra (arte) e Giulia Brusco (cores);
O retorno de Sven (Northlanders # 7) - Brian Wood (roteiro), Davide Gianfelice (arte) e Dave McCaig (cores).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 128
Data de lançamento: Junho de 2010
Sinopse
Lugar Nenhum - Richard será testado pelos Frades Negros no terceiro desafio para conseguir a chave, enquanto Sr. Croup e Sr. Vandemar se livram do corpo do Marquês de Carabás.
"Obrigada, mas não, obrigada." - Fig tenta ir embora da Casa dos Mistérios. Johnny Spatz conta uma incrível história de fuga.
Um jogo de gato e rato - Um cadáver quer conversar com John Constantine. E isso vai trazer muitas dificuldades pro mago inglês.
No ritmo do cassino - Corvo Vermelho tem uma série de problemas a resolver durante a inauguração do seu cassino.
O retorno de Sven - Os saxões chegaram às Órcades e Sven lidera os nórdicos contra eles.
Positivo/Negativo
Parece que nada é capaz de tirar a revista Vertigo da lista de melhores de mensais do Brasil.
Nem a presença no mix de uma série como Lugar Nenhum, que alterna bons momentos com muita enrolação, derruba a qualidade média da edição.
O que se perdeu em Lugar Nenhum, se recupera com sobras em Casa dos mistérios. Bons roteiros embasados em grandes ideias e histórias interessantes, com arte que se garante bem.
Casa dos mistérios representa um estilo "de ser" da linha Vertigo: a das histórias sobrenaturais e oníricas.
O outro estilo é a magia num mundo mais parecido com o que vivemos, adicionado de alguma bizarria, muito bem representado com as narrativas de Hellblazer. Nesta edição, uma história que liga o arco anterior ao próximo.
Muita ação e as tradicionais reviravoltas de trama armadas por Constantine. Destaque pra excelente arte de Jock, que substitui o talentoso Marcelo Frusin.
Outro estilo típico da linha Vertigo é o de Escalpo: arte suja e escura, diálogos tensos e chulos, trama violenta e pesada.
Nesta edição, Jason Aaron apresenta uma trama centrada em Corvo Vermelho, seu passado e suas motivações, inteligentemente entrelaçada à inauguração do seu cassino. A arte de R. M. Guéra é perfeitamente adequada pra esse tipo de história.
Fechando a edição, o enroladíssimo Vikings. Finalmente, uma batalha épica tem início entre nórdicos e saxões. Mas o final, só no próximo número.
Além disso, há a exigência da suspensão da credibilidade do leitor em diversos momentos, como a rápida união entre os nórdicos ou o tempo que Sven passa conversando no meio da batalha.
A arte de Gianfelice é boa e consegue caracterizar os principais personagens mesmo em meio a uma batalha medieval.
Histórias de época como essa são outra faceta, menos explorada, da Vertigo.
A revista brasileira soube fazer um mix bastante diversificado e representativo dessas facetas. Um acerto dos editores da Panini.
Classificação: