VINGADORES ANUAL # 2
Título: VINGADORES ANUAL # 2 (Panini
Comics) - Revista anual
Autores: Joe Casey (roteiro) e Will Rosado (arte).
Preço: R$ 19,90
Número de páginas: 192
Data de lançamento: Outubro de 2007
Sinopse: O atormentado Golias e sua companheira Vespa. O rebelde Gavião Arqueiro. O imponente Pantera Negra. O enigmático Visão. Seriam mesmo estes os heróis mais poderosos da Terra?
Esta história retrata um momento bem conturbado da carreira dos Vingadores, no qual a maior parte dos seus integrantes foi substituída, e os fundadores restantes passavam por uma séria crise pessoal.
Positivo/Negativo: A primeira história nessa linha, também escrita por Joe Casey e publicada em Vingadores Anual # 1 era uma homenagem até interessante aos heróis.
O grande problema da história, que se repete e, de certa forma é potencializado nesta edição, é que ela pretende preencher lacunas das aventuras originais, sem necessariamente recontá-las. Como as cenas de ação foram todas feitas nas revistas originais, aqui ficam os diálogos, pensamentos e reflexões dos personagens sobre essas aventuras.
O que complica é que Casey escreveu bastante e todas as páginas são tão carregadas de texto, que nem dá pra curtir direito as imagens. O pior: a maior parte do palavrório é composta por reflexões dos personagens e diálogos sem graça.
A trama se pauta por duas linhas principais: o surto do Hank Pym, quando ele cria sua nova personalidade, o Jaqueta Amarela, e a busca pelo Adaptóide.
E só a loucura de Pym ficou interessante, pois é o tipo de trama que funciona da forma estacionária como foi concebida a trama. Já a história do Adaptóide, chega a ser ridícula. Passa a seguinte impressão: os Vingadores vão até a ilha onde a criatura está e não conseguem pegá-la, depois ficam sentados conversando até que o bicho apareça na janela da mansão e eles possam brigar com ele.
Além disso, a HQ lembra algumas péssimas idéias usadas com o Pantera Negra no passado, como ele querer se integrar mais aos Estados Unidos, a ponto de seu país considerá-lo um traidor.
Como se não bastasse, o desenho de Will Rosado é com o mais comum traço americano. Não há o que se destaque. Ele não se diferencia em nada da maioria dos artistas, deixando a história ainda mais monótona.
Para piorar, a edição nacional tem um festival de erros no texto, coisas como: "..é o rei legí imo..."; "... da porta da frent ."; "você sabe que ele dever estar aí..."; e "...mas não é um de les". A Panini precisa dar mais atenção à revisão.
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