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WHITEOUT - PONTO DE FUSÃO

3 julho 2009


Autores: Greg Rucka (texto) e Steve Lieber (arte). Tradução de Kleber de Sousa. Publicado originalmente na minissérie Whiteout - Melt.

Preço: R$ 21,50

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Setembro de 2009

Sinopse: Depois de um atentado a uma base russa, a agente Carrie Stetko volta a Antártida, onde encontra resquícios de um arsenal atômico - o que viola o tratado que rege a atuação dos países no continente gelado.

Positivo/Negativo: Whiteout - Ponto de Fusão chega às livrarias ao mesmo tempo em que seu primeiro volume, a HQ Whiteout - Morte no Gelo, ganha uma versão cinematográfica.

Ok, o filme Terror na Antártida não se deu bem nas críticas nem nas bilheterias, mas isso são outros quinhentos.

Independentemente de Hollywood, Ponto de Fusão é um bom thriller em quadrinhos. E thrillers são o que o roteirista Greg Rucka faz de melhor, seja em Batman, seja aqui. Mas Gotham, por mais sombria e suja, é uma cidade gótica e noir como muitas outras e, no fim das contas, é mais uma metrópole ficcional calcada em Nova York.

Com a Antártida é bem diferente. O continente gelado é um deserto coabitado por pinguins e pesquisadores de diversas nações, em que armas são proibidas por tratados. O clima local cria um cenário completamente único. Não só pelo frio, mas porque o gelo é um solo bem mais instável que terra e pedras. Lá, até caminhar tranquilamente em um terreno desconhecido pode ser fatal.

Rucka tira proveito desse mundo para montar sua trama - e se dá muito bem, a começar porque acaba eliminando de cara os clichês das histórias policiais urbanas. No gelo, até a tensão sexual entre Stetko e um espião russo ganha contornos diferentes.

Steve Lieber também faz bom proveito do gelo em sua arte em preto e branco - e, por conta do gelo e da neve, especialmente em branco. Alguns quadros, aliás, não passam de um punhado de linhas tracejadas.

Com um roteiro mais direto e conciso, Ponto de Fusão tem menos mistério e mais ação - fazendo com que o título cresça em relação ao primeiro volume, que já era promissor.

O resultado é um trabalho acima da média - que consegue se destacar no emaranhado de lançamentos que as editoras vêm despejando em bancas e livrarias todos os meses.

 

Classificação:

4,0

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