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WILDC.A.T.S. - DE VOLTA PARA CASA

1 dezembro 2007


Título: WILDC.A.T.S. - DE VOLTA PARA CASA (Pixel
Media
) - Edição especial

Autores: WildC.A.T.S. # 21 - Alan Moore (texto), Travis Charest (desenhos) e Troy Hubbs (arte-final);

WildC.A.T.S. # 22 - Alan Moore (texto), Kevin Maguire (desenhos) e Troy Hubbs, Randy Elliot, Sal Regla, Trevor Scott e Scott Williams (arte-final);

WildC.A.T.S. # 23 - Alan Moore (texto), Ryan Benjamin, Jason Johnson (desenhos) e Art Thibert, Hakjoon Kang, Andy Owens, Harry Thuran e Terry Austin (arte-final);

WildC.A.T.S. # 24 - Alan Moore (texto), Ryan Benjamin, Jason Johnson (desenhos) e Tom McWeeney (arte-final);

WildC.A.T.S. # 25 - Alan Moore (texto), Dave Johnson, Kevin Nowlan, Travis Charest (desenhos) e Kevin Nowlan, John Nyberg e Troy Hubbs (arte-final);

WildC.A.T.S. # 26 - Alan Moore (texto), Travis Charest, Dave Johnson (desenhos) e JD e Scott Williams (arte-final)

WildC.A.T.S. # 27 - Alan Moore (texto), Scott Clark, Dave Johnson (desenhos) e Bob Wiacek e Dexter Vines (arte-final).

Preço: R$ 29,90

Número de páginas: 208

Data de lançamento: Maio de 2007

Sinopse: Na Terra, é dada como certa a morte dos WildC.A.T.S. ao fim de sua missão espacial. Uma nova equipe até começa a ser formada - ganhando um perfil bem mais agressiva.

Mas, no espaço, os WildC.A.T.S. sobreviveram. E estão prestes a descobrir que a guerra entre demonitas e kherubins, mote da equipe até então, acabou há mais de três séculos. Só que a Terra é longe. E os kherubins, vitoriosos, não se deram ao trabalho de mandar avisar.

Positivo/Negativo: Quem olha para a Wildstorm hoje, com títulos bacanas como Authority, Planetary e a linha ABC, pode não se dar conta que o começo da editora foi bem mais amargo.

Em 1992, alguns dos artistas best-seller da Marvel deixaram a maior produtora de quadrinhos dos Estados Unidos para fundar uma editora independente, a Image Comics.

No começo, a Image era formada por seis estúdios separados que publicavam sob o mesmo selo. Entre eles, o Todd McFarlane (liderado pelo próprio), a Top Cow (de Marc Silvestri) e a Wildstorm (de Jim Lee).

As vendas foram boas. Mas o resultado artístico inicial deixou a desejar. Em meados dos anos 90, a Image deixou de ser apenas uma editora e virou sinônimo de quadrinhos da pior qualidade.

Levar o selo ou a pecha da Image dava no mesmo: significava uma HQ com roteiro pífio que existia apenas como desculpa para desenhos tão monumentais quanto ruins.

A editora, claro, não ficou parada. Aos poucos, convocou grandes roteiristas para tentar tapar o rombo de criatividade. Ver nomes como Neil Gaiman, Alan Moore e Dave Sim estampados nas capas da Image começou a ser cada vez mais comum. Principalmente o de Moore, que naquelas alturas já tinha rompido relações com a Marvel e a DC.

Ele trabalhou com roteiros para vários personagens, entre eles Spawn, Supremo (um Superman de Rob Liefeld, fase que já foi publicada aqui pela Brainstore e ganha nova edição pela Devir em breve) e a série de WildC.A.T.S. que a Pixel começa a publicar neste volume.

A qualidade que Moore impõe a WildC.A.T.S. está anos-luz à frente de suas primeiras edições. Mas ainda fica nitidamente aquém dos melhores trabalhos do inglês. Mesmo na própria Wildstorm, as séries da linha ABC (Tom Strong, Promethea, Top 10) eram superiores.

Este WildC.A.T.S. tem roteiros corretos e um punhado de boas sacadas. Mas está longe de ser revolucionário. A arte também está no mesmo patamar: melhor que no começo, mas longe de ser brilhante.

Daí o acerto da edição sem luxos da Pixel, com um formato reduzido (igual ao adotado pela Devir), um volume considerável de páginas e capa cartonada. Pena que a lombada quadrada parece ter ficado maior do que o volume das páginas, causando um desnível esquisito.

Classificação:

4,0

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