WOLVERINE # 12
Título: WOLVERINE # 12 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Wolverine - Greg Rucka (roteiro) e Darick Robertson (arte);
Mística - Sean Mackeever (roteiro) e Manuel García (desenhos);
Arma X - Frank Tieri (argumento) e Tom Mandrake (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2005
Sinopse: Wolverine - Contrariado, Logan é obrigado a fazer uma incômoda parceria com Dentes-de-Sabre para resgatar Nativa.
Arma X - Wolverine, Fantomex e o Agente Zero desvendam os mistérios em torno do Arma X e sua ligação com o Arma Extra na conclusão de A Guerra dos Programas.
Mística - Perseguida por exércitos do mundo todo, Raven luta para escapar com vida.
Positivo/Negativo: Greg Rucka e Darick Robertson patinaram bastante no começo de sua fase em Wolverine. Com histórias medíocres e desenhos péssimos, tinha-se a impressão que as histórias de Logan continuariam ruins e sem nada de diferente como vinha sendo antes. Felizmente, nesse último arco a dupla se redimiu.
Rucka está escrevendo uma história de um amor trágico, de seres reunidos pelo sofrimento e por se sentirem como animais que deveriam viver à margem da sociedade. Nesta edição, ele mostra que Logan e Nativa são muito mais humanos que os seus captores.
Tudo isso em uma trama com poucas palavras e muita ação, na qual Darick Robertson pôde se destacar com cenas impactantes de luta que retratam toda a fúria com que Logan ataca. Outro contraponto interessante é Dentes-de-Sabre, que provavelmente terá uma boa participação na conclusão, na próxima edição.
Arma X fez uma trajetória contrária ao Wolverine de Greg Rucka. Teve um bom começo, com momentos fantásticos como Arma X # 11, com o romance entre o Diretor e Aurora, e agora entrou em um declínio de qualidade que conduzirá o título a um inevitável cancelamento.
Nesta edição, nada mais é revelado, além de que Sublime está vivo e que o Programa Arma X está escondido para lutar com o Arma Extra, o que já era óbvio. Teve algumas cenas de luta sem propósito e um fim misterioso para forçar o leitor a voltar no mês seguinte e descobrir o terrível traidor.
Tom Mandrake, que mereceu alguns elogios na edição anterior, por alguns bons efeitos, mostrou-se um desenhista mediano e não conseguiu se destacar por nada em especial.
Mística talvez seja a única constante da revista. Não é um título excelente, mas é coerente: ação e espionagem, e só. Se você não esperar dela mais do que isso, se divertirá com as demonstrações de poderes da personagem (nesta edição, ela se transforma em sereia para lutar na água) e ficará ansioso para descobrir o que acontecerá, mesmo que o final seja um pouco óbvio. Além disso, verá um desenho bem feito, que funciona para a personagem.
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