WOLVERINE # 16
Título: WOLVERINE # 16 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores:Wolverine - Mark Millar (roteiro) e John Romita Jr. (desenho);
Wolverine - Ladrão de Almas - Akira Yoshida (roteiro) e Shin Nagasawa (desenho);
Cable & Deadpool - Fabian Nicieza (roteiro) e Mark Brooks & Shane Law (arte);
Madrox - Peter David (roteiro) e Pablo Ramondi (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Março de 2006
Sinopse: Wolverine - Perseguida pelas hordas do Tentáculo, Elektra continua à caça de Logan, que agora tem como alvo um certo advogado cego da Cozinha do Inferno...
Wolverine - Ladrão de Almas - a história de Manna e sua irmã gêmea.
Madrox - O que acontece quando um homem que pode se dividir em centenas de cópias tenta encontrar seu lugar no mundo?
E Cable e Deadpool saem no braço para decidir quem fica com o vírus fachada.
Positivo/Negativo: Só um autor como Mark Millar consegue fazer a revista de um personagem ser muito legal, mesmo ele só aparece em uma cena. Esta edição é centrada em Elektra e nos esforços da S.H.I.E.L.D. para encontrar Wolverine e o Tentáculo.
A história mantém um clima de tensão permanente. Você sente que toda comunidade de heróis está com medo. E a coisa piora com o fato de Logan não aparecer. Nem o leitor sabe onde ele está, ou se esta espreitando cada cena.
Como sempre, Romita dá um show à parte. Tantos anos trabalhando no Aranha desenvolveram suas habilidade de desenhar personagens ágeis e flexíveis em cenas de ação rápidas, o que é ideal para se trabalhar com Elektra e outros ninjas.
Wolverine - Ladrão de Almas é a pior história da revista. Akira Yoshida não transmite seriedade, pois retrata o Wolverine com um bobo, desencanado e sorridente, mesmo estando diante de uma versão japonesa para o apocalipse.
Para complicar, os desenhos de Nagasawa são muito ruins. Ele vai bem em alguns painéis, mas todo o transcorrer da história é fraquíssimo.
Pelo menos a estréia da minissérie de Madrox garante a revista como o melhor mix mutante do mês. É uma história policial, cheia de humor e mistério. E há ainda uma boa escolha de coadjuvantes, como Guido e Lupina e uma premissa fantástica.
David parte da idéia de que o Homem-Múltiplo queria se encontrar, descobrir quem é. Então, ele parte numa jornada espiritual. Mas para cobrir todas as possibilidades ao mesmo tempo, se divide e segue por vários caminhos.
O desenho de Pablo Ramondi ajuda bem o clima. Nada excepcional. Um traço comum, bem feito, carregado nas sombras e com boas cenas de impacto. Tudo que uma história dessas precisa.
Cable & Deadpool continua com seu humor escrachado. Embora não seja uma grande HQ e tenha alguns momentos forçados, ver o Cable explodir a cabeça do Deadpool duas vezes em poucas páginas é, no mínimo, divertido.
O traço também não é nada revolucionário, mas funciona.
Classificação: