WOLVERINE # 29
Título: WOLVERINE # 29 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Wolverine - Origens e Destinos - Daniel Way (roteiro) e Javier Saltares (desenho);
Cable & Deadpool - Fabian Nicieza (roteiro) e Patrick Zircher (desenhos);
X-Factor - Peter David (roteiro), Ryan Sook e Dennis Callero (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Abril de 2007
Sinopse: Wolverine - Origens e Destinos - Wolverine e o Soldado Invernal têm uma longa conversa sobre o passado secreto de ambos.
Cable & Deadpool - Wade, Míssil e Siryn passarão por diversas realidades alternativas até achar o Cable de sua realidade.
X-Factor - A agência de investigações continua tentando provar a inocência de Glória Santiago, enquanto Layla Miller, Fortão e Lupina mostra que realmente sabem das coisas.
Positivo/Negativo: Como era esperado, Wolverine - Origens e Destinos deixou para o último momento para mostrar todo o mistério de uma vez. Não é uma grande revelação sobre Logan, só mais uma história do passado dele. Inclusive, é um difícil situá-la na cronologia confusa do personagem - é certo que seja na época em que viveu como o Caolho em Madripoor.
Para não perder o hábito de irritar o leitor com mistérios gratuitos, Way coloca Wolverine contando uma terrível verdade para o Soldado Invernal, mas o leitor fica sem saber do que se trata.
O final é daqueles que promete muito: Logan pegando uma espada especialmente feita para ele lutar como um deus enfurecido em busca de vingança - como se ele precisasse da arma para isso.
A arte de Javier Saltares é boa, tem alguns momentos realistas, mas não parece feita para uma história de heróis.
Cable & Deadpool continua sendo um desperdício de papel. É impressionante, mas os resumos no começo das edições são mais engraçados que as histórias.
A única coisa digna de nota é que Nicieza conseguiu fazer uma ligação interessante da história que estava desenvolvendo com a Dinastia M. Por incrível que pareça, ele é um dos roteiristas que melhor fez uso da trama do mega-evento, sem precisar mudar sua trama principal.
Pena que isso não deixa a aventura atrativa. É apenas o desperdício de uma boa idéia.
X-Factor permanece com uma trama difusa, perdida. Há várias coisas acontecendo, Madroxx está no centro de tudo, mas, ao mesmo tempo, ele está tão preocupado com a variação de personalidades de suas cópias que não consegue enxergar o todo, dando espaço para a misteriosa Layla Miller agir como quiser.
A trama tem potencial, porém, por enquanto, sua narrativa está bem chata.
Salva-se o trabalho de Ryan Sook e Dennis Callero, com uma arte cheia de personalidade e um visual interessante que se aplica bem ao estilo meio detetivesco da trama.
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