WOLVERINE #3
Título: WOLVERINE # 3 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Wolverine - Greg Rucka (roteiro) e Darick Robertson(arte);
Arma X - Frank Tieri (argumento) e Georges Jeanty (desenhos);
Mística - Brian K. Vaughan (roteiro) e Michael Ryan (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Fevereiro de 2005
Sinopse: Wolverine - Logan confronta a Irmandade do Grito e terá que viver com as conseqüências de seus atos.
Arma X - Câmara conhece o "novo" Programa Arma X.
Mística - Raven em uma missão no Brasil.
Positivo/Negativo A revista continua sendo uma daquelas que não se pode julgar pela capa. Tanto as de Wolverine quanto as de Mística estão maravilhosas, já as histórias, nem tanto.
O roteiro de Rucka está muito abaixo do esperado, mas a segunda história desta edição salvou o arco. A conversa de Logan e Noturno toca num ponto muito sensível quanto ao personagem: ele é um herói que mata. Tirando o Justiceiro, nenhum outro "mocinho" da Marvel é tão sanguinário quanto Wolverine.
A discussão sobre como ele se sente por ser um assassino e a forma que choca o Elfo foram as melhores partes da nova fase do personagem até o momento.
Quanto ao desenho de Darick Robertson, fica cada vez mais complicado avaliá-lo. Ele é um ótimo designer, faz páginas de muito impacto, cenários impecáveis, mas retrata pessoas como um iniciante.
O uso da pixelização em algumas bordas tem acrescentado muito para o clima da história, mas, infelizmente, a Marvel deveria escalar outros desenhistas ou fazer Robertson desenhar melhor. Ainda assim, não se pode deixar de valorizar a última página da segunda aventura, que está boa, apesar da qualidade duvidosa e sem estilo do restante da revista.
Se você for ler a história da Mística, esqueça que é brasileiro. Além dos terríveis clichês, a trama não vai a lugar algum. O mesmo aconteceu com Arma X, que serviu apenas para mostrar o novo Jono e como o agente Jackson é cínico.
Ambas histórias têm um desenho meramente funcional, mas não se pode ignorar o horrível Wolverine feito por Georges Jeanty no último quadro da revista. É impressionante como o personagem tem sido judiado pelos desenhistas. Aparentemente o fator de cura não pode resolver tudo...
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