WOLVERINE # 30
Título: WOLVERINE # 30 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Wolverine - Stuart Moore (roteiro) e CP Smith (arte);
Cable & Deadpool - Fabian Nicieza (roteiro) e Patrick Zircher (desenhos);
X-Factor - Peter David (roteiro) e Dennis Callero (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Maio de 2007
Sinopse: Wolverine - A pedido do Pantera Negra, Wolverine invade um país africano em plena guerra civil para resgatar um bebê. E uma história que mostra como não é tão simples o processo regenerativo de Logan.
Cable & Deadpool - Wade salvou Nathan das mãos do Sr. Sinistro, mas, agora, ele é apenas um bebê. Graças à tecnologia de Forge, eles descobrem que podem devolver as memórias e reverter Cable à sua idade normal. Mas, antes, precisarão curar a mente de Deadpool, se é que isso é possível.
X-Factor - Siryn foi capturada por um ex-mutante que pretende torturá-la até que os detetives de Madrox descubram como devolver os poderes para os mutantes.
Positivo/Negativo: Não que as histórias de Wolverine desta edição sejam ruins. Longe disso, Stuart Moore é um excelente roteirista e consegue deixar interessante até várias páginas com Logan descrevendo como dói se regenerar.
O problema é que o leitor passou alguns meses engolindo a trama de que grandes revelações seriam feitas, pouca coisa foi revelada e só grandes dúvidas ficaram. Daí, do nada, param essa trama para apresentar duas histórias fechadas sem nada a ver com o que vinha sendo contado.
Agora, se você não acompanha a revista mensalmente e quer ler uma aventura do Wolverine, esta é a edição perfeita. A primeira história pode até ser "mais do mesmo", mostrando como o Wolverine é o melhor naquilo que faz e é capaz de entrar e sair no meio de uma guerra carregando um bebê, mas é isso que o fã do herói espera do título.
Além disso, merece destaque a excelente arte de CP Smith. Ele tem o trabalho ideal para uma aventura como esta, em que o herói fica fugindo a edição toda e precisa se manter num ambiente meio sombrio.
Cable & Deadpool, como sempre, não vale o papel que suja de tinta. Mesmo sendo a conclusão de um arco, a história não tem graça nem propósito algum.
X-Factor conseguiu focar bem sua trama e mostrar uma história legal, tensa na medida certa e com uma arte diferente, sombria e funcional para o clima detetivesco que a revista tem tentado manter.
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