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Reviews

WOLVERINE # 31

1 dezembro 2007


Título: WOLVERINE # 31 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Wolverine - Daniel Way (roteiro) e Steve Dillon (arte);

Cable & Deadpool - Fabian Nicieza (roteiro) e Patrick Zircher (desenhos);

X-Factor - Peter David (roteiro) e Dennis Calero (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2007

Sinopse: Wolverine - Dugan e a S.H.I.E.L.D. estão tentando desesperadamente parar Logan, que iniciou uma vingança sangrenta contra todos que o prejudicaram no passado. Enquanto isso, uma secretária do governo norte-americano está muito apreensiva com o caso e pode esconder mais do que aparenta.

Cable & Deadpool - Wade e Nathan vão a um bar tomar uma cerveja e conversar sobre o passado, enquanto o corpo de Cable volta à sua idade normal. Depois, de volta à rotina, Deadpool consegue um serviço para roubar um chip, mas terá que encarar um trio de mercenárias que tem a mesma missão.

X-Factor - A misteriosa Layla é acusada de estar por trás do ataque contra Syrin e não desmente a acusação. Pelo contrário: ela vai embora. Oferecendo à garota o benefício da dúvida, Madroxx e Lupina vão procurá-la no orfanato de onde fugira antes de se juntar ao X-Factor.

Positivo/Negativo: A nova série de Wolverine, Origens, que foi lançada com o espírito de "agora vai", começou muito mal. Novamente, o leitor que espera alguma resposta fica totalmente desapontado ao ver o roteirista Daniel Way seguir a mesma linha que se resume a Logan à solta com uma fúria assassina e todo mundo do governo morrendo de medo.

Nenhuma resposta ou informação nova é dada. Muito pelo contrário. Wolverine está matando as pessoas que fizeram mal para ele no passado e as vítimas sabem disso. Contudo, o leitor continua no escuro sem entender por que a carnificina está rolando.

Não bastasse o roteiro fraco, há os desenhos de Steve Dillon, que até pode ter seus fãs fiéis e um estilo peculiar marcante, mas trabalha com um traço bem repetitivo. Um prêmio para quem dizer qual a diferença (além da máscara) entre o Wolverine e o Justiceiro?

Dillon não é mau desenhista, pois olhando suas cenas isoladamente é difícil apontar problemas técnicos. Mas, com o tempo, nota-se que ele faz tudo muito igual, principalmente o seu rol reduzido de formatos de rostos, que se repetem variando apenas uma característica ou outra.

É o que se pode chamar de desenhista "playmobil", usa alguns moldes básicos e muda apenas uma ou outra característica.

Depois de 18 edições, finalmente Cable & Deadpool tem duas histórias legais. A primeira mostra uma conversa entre os dois sobre o passado e alguns flashbacks fragmentados que prendem a atenção do leitor. A principal falha, entretanto, é o final da HQ de Cable - não dá para entender exatamente o que aconteceu.

A segunda começa de forma interessante, com uma reprise da primeira edição da série, em que Wade aparece zapeando os canais da TV até que alguém contrate seus serviços. Tem a cara das HQs originais do Deadpool e, nesse formato, o humor do personagem funciona melhor.

X-Factor traz uma história focada em Layla Miller. Na verdade, a edição é um tanto confusa para quem leu Dinastia M pois, até onde se sabe, ela é a garota que tinha o dom de "destravar" a mente das pessoas e fazer com que elas lembrassem que aquela era uma realidade alterada pela feiticeira Escarlate.

Aqui, Layla diz ser uma mutante que se transformava em algum monstro, mas perdeu os poderes na Dizimação. Como se isso não bastasse, afirma ter o poder de saber como as coisas devem ser e, quando vê que algo está fora do seu rumo natural, faz algo, mesmo que pequeno, para acertar a situação.

Nesse caso, ela deixou que Siryn fosse espancada, pois isso garantiria o curso correto da história. Conceitualmente, são idéias boas, principalmente o poder de colocar as coisas no seu rumo natural, mas, por enquanto, tudo parece um pouco confuso.

O desenho continua bom, adequado para a trama. Mas vai uma crítica para a representação da Lupina quando ela se transforma: em algumas cenas, ficou bem estranho.

Por fim, esta edição parece não ter passado por um revisor, pois passaram alguns problemas graves, como a seguinte fala ininteligível na página 9: "Cadê o presidente tá agora?"

Classificação:

4,0

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