Autores: Caça à raposa (HQ originalmente publicada em Wolverine - Dangerous Games # 1) - Simon Spurrier (roteiro), Ben Oliver (arte) e Nestor Pereyra (cor);

Pureza (HQ originalmente publicada em Wolverine - Dangerous Games # 1) - Rick Remender (roteiro), Jerome Opena (arte) e Michelle Madsen (cor);

1001 formas de matar Wolverine (HQ originalmente publicada em Wolverine - Killing Made Simple # 1) - Christopher Yost (roteiro), Koi Turnbull (desenho), Sal Regla (arte-final) e Beth Sotelo (cor);

Consequências perturbadoras (HQ originalmente publicada em Wolverine - Killing Made Simple # 1) - Todd Dezago (roteiro), Steve Hurth (desenho), Serge Lapoint (arte-final) e Joel Seguin (cor);

O incrível homem imortal! (HQ originalmente publicada em Wolverine - The amazing immortal man and other bloody tales # 1) - David Lapham (roteiro), Johnny Timmons (arte) e José Villarrubia (cor);

Homem-animal (HQ originalmente publicada em Wolverine - The amazing immortal man and other bloody tales # 1) - David Lapham (roteiro), Stefano Gaudiano e David Lapham (arte) e Matt Milla (cor);

A bebê de Coney Island (HQ originalmente publicada em Wolverine - The amazing immortal man and other bloody tales # 1) - David Lapham (roteiro), Kelly Goodine (desenho), Paul Neary (ate-final) e Ian Hannin (cor);

Roar (HQ originalmente publicada em Wolverine Annual # 2) - Duane Swerczynski (roteiro), Mike Deodato (arte) e Val Staples (cor).

Preço: R$ 15,90

Número de páginas: 144

Data de lançamento: Abril de 2008

Sinopse: Caça à raposa - Um caçador burguês resolve fazer de Wolverine a sua presa. Coitado...

Pureza - Determinado a "enjaular" sua fúria, Wolverine vai a um templo na Tailândia. Mas a encrenca sempre o persegue.

1001 formas de matar Wolverine - Logan é escalado para salvar Hope Abbott, a mutante Astral, que foi capturada pela Babá.

Consequências perturbadoras - Pesquisadores em complexo secreto na Antártica deixam de mandar notícias de uma hora pra outra. E adivinhe quem é escolhido para investigar o caso.

O incrível homem imortal! - Nos anos de 1930, Logan é capturado e usado como atração num circo, enquanto os donos do estabelecimento aproveitam para realizar roubos por onde passam.

Homem-animal - Após ser salvo por Wolverine, um motorista de ônibus resolve se tornar uma "cópia" do mutante. Mas combater o crime não é uma missão tão simples.

A bebê de Coney Island - Um brutamontes deixa um rastro de mortes por onde passa, até cruzar o caminho de Wolverine.

Roar - Ao chegar à pequena Roamer, no Novo México, Logan depara com uma cidade-fantasma, onde os poucos habitantes se escondem de algo que parece sobrenatural.

Positivo/Negativo: O leitor deve estar estranhando. Afinal, Wolverine Anual # 2 foi lançado em novembro de 2008 e, praticamente seis meses depois, chega às bancas a # 3? A explicação é simples: com a chegada do filme do mutante canadense, a Panini recheou o mês de abril com lançamentos do mais popular dos X-Men. E um deles é este anual.

E a estratégia é acertada. Especialmente porque a edição traz oito histórias que podem ser lidas sem qualquer conhecimento da cronologia do mutante. E isso é ideal para atrair ocasionais novos leitores que se interessem pelo personagem após assistir ao longa-metragem. São aventuras com tramas simples, com muita ação e bons desenhos.

Só para lembrar, além deste anual, a editora preparou para este mês mais quatro edições especiais, com histórias fechadas: Eu, Wolverine, Wolverine - Dívida de honra, Wolverine - Duro de matar, Wolverine - Inimigo de estado e Wolverine: Logan. Um belo pacote para "fisgar" novos leitores.

Agora, se eles continuarão fiéis ao personagem depois disso, acompanhando sua (atualmente) sofrível revista mensal, é outra conversa.

Voltando a Wolverine Anual # 3, não há nenhuma HQ brilhante ou inesquecível, mas a maioria cumpre seu papel de entreter. Os destaques ficam para Caça à raposa e Roar, inclusive pela arte de Ben Oliver e do brasileiro Deodato, respectivamente.

Vale enaltecer também os desenhos de Jerome Opena, Kelly Goodine Steve Hurth, ambos com traços marcantes e narrativas competentes.

No aspecto editorial, a Panini fez um bom trabalho. Afinal, "montou" este anual unindo três edições especiais e um anual do personagem. E o mix ficou interessante. Passaram apenas pequenos erros de revisão, como o nome de Astral (grafado sem o "s", na página 42) e um "consequencias" sem o acento circunflexo, na 62. No entanto, não é nada que comprometa a edição.

 

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