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WOLVERINE - RIO DE SANGUE

1 dezembro 2001

Wolverine: Rio de SangueTítulo: WOLVERINE - RIO DE SANGUE (Pandora Books) - Edição especial

Autores: Joe Casey (história), Oscar Jimenez (arte), Eduardo Alpuente (arte-final) e Gina Going (cores).

Preço: R$ 3,90

Data de lançamento: Novembro de 2001

Sinopse: Wolverine, o mais esquentado dos X-Men, desembarca no Brasil para passar o carnaval e rever velhos amigos. O que ele não podia esperar é que a cidade maravilhosa estaria vivendo uma estranha onda de assassinatos.

Logan decide, então, ajudar seu amigo Antonio Vargas (o policial que cuida do caso) nas investigações e descobre que as pessoas estão sendo vítimas de ataques de vampiros. Cyrus Leviticus, o líder dos "sanguessugas", que tem um simbionte alienígena "acoplado" ao seu corpo, na altura do seu abdômen, pretende causar uma carnificina em pleno carnaval, matando 100 mil pessoas para restaurar totalmente os seus poderes.

Cabe a Wolverine impedi-lo, mas o preço pode ser muito alto...

Positivo/Negativo: Como quase sempre ocorre quando as editoras americanas resolvem trazer seus super-heróis para alguma aventura no Brasil, a retratação de nosso País é medonha. Quem reside no Rio de Janeiro, então, vai achar tudo ainda pior!

O policial amigo de Wolverine usa chapéu! Quando os dois vão investigar assassinatos em São Conrado, são atacados por um gigantesco tubarão branco, que salta das águas! E o "carnaval" (entre aspas, mesmo) que o argentino Oscar Jimenez retratou, com inúmeras pessoas fantasiadas se amontoando, passa muito longe da organização e da beleza que marca a maior festa popular do planeta. Mas o pior fica por conta dos Bate-Bolas, uma gangue que ataca turistas nas ruas da cidade, com máscaras de ossos e cabelos pintados e armados de porretes e boleadeiras!

A história poderia até ser considerada razoável, mas o fato de terem descaracterizado tanto o Rio de Janeiro põe tudo por água abaixo. Os desenhos de Jimenez são competentes, mas sua caracterização facial do Wolverine está, no mínimo, estranha. Em algumas páginas, por causa do enorme nariz que "ganhou", o personagem se assemelha a um troll!

Extremamente louvável a preocupação dos editores da Pandora em colocar referências a histórias publicadas pela Abril, com o intuito de situar os leitores. No entanto, há um erro feio de português na página 12, onde aparece um "ascenção" (o correto seria ascensão).

O ponto alto da edição é a bela capa desenhada Roger Cruz (com arte-final de Eduardo Francisco e cores de André Vazzios).

Classificação:

4,0

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