X-23 - ALVO X # 1
Título: X-23 - ALVO X # 1 (Panini
Comics) - Minissérie em duas edições mensais
Autores: Craig Kyle e Christopher Yost (roteiro), Mike Choi e Sonia Oback (arte).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Outubro de 2007
Sinopse: X-23 foi criada para ser uma arma perfeita, mas, a dra. Sarah Kinney a ajudou a ser diferente e, juntas, destruíram o Programa para evitar que criassem outras como ela.
Contudo, Zander Rice, que liderava a operação, tinha uma arma secreta: um odor que, quando colocado em uma pessoa, agia como um gatilho e forçava X-23 a matar. E ele usou isso para obrigá-la a tirar a vida de Kinney, a pessoa que a jovem considerava como uma mãe.
Agora, depois de fugir do complexo destruído do Programa, X-23 busca abrigo na casa da irmã da Dr. Kinney, mas existem várias pessoas querendo recuperá-la e usá-la como arma novamente.
Positivo/Negativo: Da sinopse acima, apenas o segundo parágrafo trata do que é mostrado de novo. A primeira parte é mais ou menos o que aconteceu na minissérie anterior de X-23, recontado em alguns flashbacks.
No geral, esta primeira edição aparenta ser algo bem sem propósito. A idéia é justificar como a X-23 vista na minissérie anterior virou a garota que apareceu originalmente em NYX. Assim, é um daqueles retcons (história criada posteriormente, mas ambientada no passado) feitos para aproveitar a fama da personagem e vender revistas.
Se ao menos fosse uma série boa, até se justificaria. Mas a narrativa é muito complexa e quer contar tantas coisas ao mesmo tempo, que se torna confusa. Por mais que os roteiristas indiquem antes de cada cena o momento em que ela se passa, é tanto vai-volta que o leitor precisa ficar atento para não se perder.
Além disso, os autores tentam recapitular o que já foi contado, narrar algumas coisas inéditas que aconteceram no período da mini anterior e, ainda, criar uma nova trama.
Assim, fica difícil. A história fica atropelada, tudo acontece repentinamente e o leitor não entra no clima. A única coisa que desperta certa curiosidade é o porquê de o Capitão América e o Demolidor interrogarem a menina. Mas isso ficou para o próximo número.
A arte tem um visual bacana. O desenhista ainda precisa melhorar bastante, principalmente nas feições - todas as pessoas parecem ter a mesma idade e o Capitão América ficou com uma carinha de vinte e poucos anos. Mesmo assim, o que compensa o traço e cria um resultado bacana é a cor, em tons bem realistas.
É até curioso a Panini publicar esta história. Além de ser uma revista fraca, é continuação de uma minissérie que teve um sério problema: como foi apontado na resenha de X-23 # 1, foi publicada com as páginas fora de ordem. Na segunda edição, a editora inventou uma "promoção" estilo compre uma e leve duas em que trazia o primeiro número corrigido.
Esta nova minissérie ficou devendo em alguns detalhes: as páginas não estão numeradas; em nenhum lugar se diz quantas partes terá a obra ou mesmo se é uma minissérie ou um título regular. E também, não é citada a periodicidade.
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