X-Men # 4 – Abril – Premium
Editora: Editora Abril – Revista mensal
Autores: Wolverine – Erik Larsen e Eric Stephenson (texto), Leinil Francis Yu, Mike Miller e Ron Garney (lápis), Dexter Vines, Scott Koblish, Vince Russel e Sal Buscema (nanquim);
X-Men – Alan Davis e Terry Kananagh (texto), Adam Kubert e Jeff Johnson (lápis), Batt e Cam Smith (nanquim);
X-Force – John Francis Moore (texto), Terry Shoemaker (lápis) e Bud LaRosa (nanquim).
Preço: R$ 9,90
Data de lançamento: Novembro de 2000
Sinopse
A Abril continua com seu esquema de adiantar a cronologia de Wolverine. Assim, praticamente metade da edição é dedicada a ele. James Hudson e seu sintóide são seqüestrados pela IMA.
Assim, Heather Hudson convoca a Tropa Alfa original e pede a ajuda de Wolverine para resgatá-los. Os heróis, no entanto, são obrigados a enfrentar não apenas a IMA, mas também Modok.
Enquanto a Tropa é capturada, Wolverine consegue se safar e libertar James e o sintóide, que passa a ser chamado de Vindix. Eis que surge Kaine, a Arma X, antigo aliado de Logan, para lutar contra o baixinho e defender os inimigos.
Por ser uma ameaça menor, Kaine é facilmente derrotado e, depois de muita luta, a Tropa Alfa e Wolverine conseguem escapar. No entanto, Vindix acaba morrendo (aparentemente) durante a batalha. A surpresa fica por conta da volta de Pássaro da Neve, há muito dada como morta.
Quando voltava pra casa, Wolvie recorda com Dum-Dum Dungan seus primeiros dias como agente do governo canadense. Antes de enfrentar o Hulk e Wendigo em sua primeira aparição “oficial”, ele fora capturado pelo Líder que pretendia usar o baixinho, Hércules e o deviante Karkas contra o gigante esmeralda.
Os três conseguem escapar e frustram os planos do vilão. Na seqüência, Wolvie enfrentaria o Hulk e Wendigo.
De volta ao presente, Wolverine topa fazer um “pequeno favor” para a SHIELD: deter o incrível Hulk. Obviamente, ele toma uma tremenda surra, mas consegue enganar o gigante, a ponto de ele voltar a ser Banner e explicar o motivo de seu estado violento.
Em parte, isso se deve ao domínio exercido por Tyrannus sobre seu alter ego. Há dois ganchos na história: o primeiro é a aparição de Morte, o Cavaleiro de Apocalipse, que trará uma série de conseqüências na vida de Wolverine antes que ele possa imaginar. O segundo é o que aponta para as próximas histórias do Hulk.
A X-Force continua sua luta contra os Satânicos. Tarô consegue libertar o grupo do poder de Paradigma e eles resolvem contra-atacar, mesmo sem o apoio de Jesse, que não consegue ficar contra o irmão.
Infelizmente, a X-Force consegue se libertar tarde demais, pois os Satânicos alcançam seu intento: acordar Armageddon, um dos mutantes mais poderosos da história, que ficara 41 anos hibernando.
Finalmente, os X-Men fecham a edição. Charles Xavier está mostrando traços de insanidade ao forçar seus alunos ao limite do aceitável para tão experientes combatentes. Ele os coloca sob um intenso regime de treinos, com atenção especial focada sobre Medula.
Há uma crescente revolta no grupo, a começar por Gambit. Charles, no entanto não ouve ninguém que não seja Tempestade. Depois de muita deliberação, Ororo decide que o melhor a fazer é chamar de volta Jean Grey e Scott Summers para que possam tentar se entender com o professor.
Contudo, os demais X-Men têm outros planos. Gambit decide se afastar da equipe; Vampira resolve passar uns tempos em Nova York e leva consigo Kitty, Peter, Kurt e Medula, instigando ainda mais a fúria de Charles, que diz que eles não precisariam mais voltar.
Os únicos que decidem ficar são Wolverine e Tempestade, além de Ciclope e Jean. Charles, no entanto prefere não contar com a ajuda de Logan, depois do que vira recentemente na mente do baixinho (X-Men # 1) e fica apenas com Ororo ao seu lado.
Ao mesmo tempo, Nina, a menina que aparecera em X-Men # 123 e 137 e que fora caçada por Cérebro, se reúne com seus pares, os Manitas. As crianças prevêem um grande perigo e ela tenta pedir ajuda a Xavier.
Sua mensagem telepática é interceptada por Jean Grey, que se compromete a auxiliá-la, com os poucos X-Men disponíveis. Enquanto isso, Rapina deixa Bishop na Terra.
Positivo/Negativo
Chamar esta de “a edição mais importante do ano” é um exagero da Abril. X-Men # 4 é a melhor da fase Premium (e em muito tempo, é bom que se diga) dos mutantes, mas essa classificação da editora é demais.
De qualquer forma, Erik Larsen vem fazendo um trabalho bem legal em Wolverine, trazendo vilões sumidos e dando um ar ágil ao título, bem ao estilo de seu (saudoso) Savage Dragon.
Ver a Tropa Alfa reunida novamente foi bacana, e a morte aparente do sintóide foi o fim ideal para um personagem inexpressivo.
A história com o Hulk foi bem acima da média, não pelo texto em si, mas pelo belo trabalho de Ron Garney, que se mostra ainda mais competente do que quando desenhava o Capitão América.
A aparição de Morte também foi providencial e gera muita expectativa, não só pelas histórias futuras de Wolvie, como também do “Verdão”.
A X-Force continua na mesma e os X-Men melhoraram muito depois da entrada de Alan Davis no título. Finalmente, os mutantes começaram a ter histórias boas de se ler, que deixam expectativa para o próximo número.
Classificação