X-MEN # 53
Título: X-MEN # 53 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: X-Men - Chris Claremont (roteiro) e Salvador Larocca (desenhos);
X-Men - Gólgota - Peter Milligan (roteiro) e Salvador Larocca (desenhos);
Novos X-Men - Academia X - Nunzio Defilippis e Christina Weir (roteiro) e Carlo Pagulayan (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Maio de 2006
Sinopse: X-Men - Veja como os mutantes ligados aos X-Men passam o natal.
X-Men - Uma pilha de corpos leva os X-Men a um apavorante mistério. Quem ou o que é Gólgota?
Novos X-Men - Academia X - A verdade sobre o fantasma da Mansão X.
Positivo/Negativo: A primeira história é uma daquelas apenas para cumprir tabela, enquanto não entra uma nova equipe criativa. Contudo, Claremont acertou no seu panorama sobre o momento atual dos X-Men.
Pode-se classificar a trama de piegas e até um pouco sem graça. Mas os personagens dos principais títulos mutantes estão ali bem representados e pode-se ter uma boa idéia do ponto em que está cada revista.
Não é uma coisa detalhada, mas alinhavando a história com um pequeno salvamento e o mostrando o que o mutantes fazem no natal, Claremont extrai o principal de cada série e personagem. Além disso, aproveitou-se desta edição para eliminar a idéia sem propósito de Gambit ter ficado cego, curando-o.
A nova fase do título, sob o comando de Peter Milligan, está melhor, mas isso não é necessariamente um elogio, pois o trabalho de Austen, que o antecedeu, foi ruim demais. O novo roteirista acerta no tom do bom humor e da crítica social com a revolução mostrada em Los Angeles.
Entretanto, sua estrutura narrativa não é boa. Em uma tentativa de criar um clima de mistério, Milligan trabalha com uma trama bastante entrecortada e mantém tudo oculto. Assim, não cria bem um mistério, mas causa uma certa sensação de mal-estar no leitor, que não consegue compreender o que está acontecendo.
Salvador Larocca desenha as duas aventuras. Apesar de seu desenho competente, ele é cansativo, repetitivo e acrescenta pouco. É o tipo de traço que cansa. Entretanto, é certo que na primeira história com cores mais claras e quentes, seu traço fica bem mais destacado e agradável visualmente.
Já na segunda, com um visual bem mais escuro e com muitos efeitos digitais, o traço fino de Larocca fica apagado e os desenhos perdem definição.
Novos X-Men - Academia X acabou de um jeito condizente com o título, mas bem inusitado. Com a revelação de quem é o fantasma do Instituto e como morreu, poderia se esperar que fosse embora, mas a solução de ficar como aluno foi interessante. Até porque, ele não seria a criança mais estranha da turma.
As outras tramas da revista ainda estão em aberto, como os romances de Josh, mas parecem caminhar no ritmo correto.
A arte de Carlo Pagulayan é boa e tecnicamente funcional. Não traz nenhuma inovação em especial e peca um pouco nos detalhes de cenas que exigem um desenho menor, mas, pelo menos, não atrapalha a narrativa e a compreensão da história.
Classificação: