Título: X-MEN # 57 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Fabulosos X-Men - Chris Claremont (roteiro) e Tom Raney (desenhos);

Novos X-Men - Academia X - Nunzio Defilippis, Christina Weir (roteiro) e Paco Medina (desenhos);

X-Men - Peter Milligan (roteiro) e Salvador Larocca (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Setembro de 2006

Sinopse: Fabulosos X-Men - Os X-Men lutam contra o insano Mojo, Espiral e... os Exilados?

Novos X-Men - Academia X - Os jovens alunos do Instituto Xavier encaram as repercussões da brutal morte de Estrela Polar nas mãos de Wolverine.

X-Men - Vampira está tentando salvar seu relacionamento com Gambit, mas a chegada de uma nova e misteriosa aluna tende a tornar as coisas ainda mais difíceis para o problemático casal mutante.

Positivo/Negativo: Fabulosos X-Men abre a revista com uma história envolvendo o Mojo. Esse personagem é interessante, pois sempre envolve os X-Men em histórias um tanto nonsense, que dá um bom ritmo de humor e garante a diversão.

Claro que Claremont nunca quer fazer uma história tão despretensiosa, então aproveitou a edição para trabalhar o trauma do Fanático em relação à morte de Sammy.

O desenho arredondado de Tom Raney funciona bem na história, principalmente na parte que os heróis são transformados nas suas versões babies.

Por falar em trabalhar o sentimento em relação à morte de um personagem, Novos X-Men - Academia X trata exatamente disso neste mês. É interessante ver que agora o Instituto Xavier não é só formado por "soldados" que arriscam a pele em aventuras arriscadas, mas por jovens que, muitas vezes, estão lá só pelo ensino.

Com isso em mente, quando um personagem morre, como aconteceu com Estrela Polar no arco Inimigo de Estado em Wolverine, isso tem implicações diferentes. É interessante notar a discussão que ocorre em paralelo sobre fazer ou não o funeral, já que o corpo do Jean-Paul foi roubado e, provavelmente, seria ressuscitado pelo Tentáculo.

A não ser que você esteja naqueles dias inspirados, pare a leitura por aí. X-Men traz duas histórias de Peter Milligan que parecem ter sido escritas por Claremont. Centradas no relacionamento de Gambit e Vampira não podem ser consideradas muito melhores do que um dramalhão mexicano. Intrigas bobas, discussões chatas e sem propósito e uma surpresa no final que bate o martelo: ou isso é uma novela ou um relato de programas televisivos, do tipo Márcia Goldschmidt.

Os desenhos de Larocca até são legais, mas não salvam a revista.

 

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