X-MEN # 59
Título: X-MEN # 59 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Fabulosos X-Men - Chris Claremont (roteiro), Alan Davis (desenhos da parte 1) e Chris Bachalo (desenhos das partes 2 e 3);
Novos X-Men - Academia X - Nunzio Defilippis e Christina Weir (roteiro) e Paco Medina (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2006
Sinopse: Fabulosos X-Men - Psylocke, Garota Marvel, Capitão Britânia e Meggan têm apenas 48 horas para evitar que o multiverso seja destruído pelas mudanças drásticas provocadas pela Feiticeira Escarlate. E como poderão fazer isso sob o efeito da nova realidade de Dinastia M?
Novos X-Men - Academia X - Blob ataca a Mansão X e os únicos defensores são os alunos do Instituto Xavier.
Positivo/Negativo: Um verdadeiro desperdício de papel. Com três partes de uma história de Claremont ligada à Dinastia M, mas que não influenciam em nada a minissérie ou a cronologia, comprar esta revista é uma perda de tempo e dinheiro.
O problema de Fabulosos X-Men não é apenas ser dispensável, mas sim a história absurda e incompreensível. A idéia da realidade se rompendo e de Braddock ter que impedir isso já é meio nebulosa. Mas quando, no final, a tal ruptura aparece em forma de X e o Fanático consegue reduzi-la esfregando o Blob no X, a trama ultrapassa qualquer limite do ridículo.
Além da trama medonha, os desenhos de Alan Davis, definitivamente, são um ponto baixo na carreira do artista. Apesar de sua arte, num estilo bem tradicional, estar ficando datada com o passar do tempo, ele ainda costuma fazer bons desenhos, o que não acontece nesta edição.
Com a saída de Davis do título, Chris Bachalo assume com um estilo bem mais leve, com bastante influência do mangá. A arte tem alguns problemas de proporção, mas, no geral, dá conta do recado.
Vale notar que, nas duas partes que desenhou, Bachalo escreveu o título da história no cenário. Na primeira, To Die For, era difícil tentar mudar isso no desenho, mas não era o caso do editor ignorar. Era preciso ao menos uma notinha de rodapé.
Já na última parte do arco, apagaram parte do desenho e encaixaram uma versão em português do título.
Novos X-Men - Academia X é outra coisa cansativa ao extremo. Verdade que os autores tinham a boa intenção de mostrar os jovens heróis enfrentando um vilão clássico, como uma espécie de formatura. Mesmo assim, a história não empolga e cansa com seus draminhas adolescentes.
Classificação: