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Reviews

X-MEN # 61

1 dezembro 2007


Título: X-MEN # 61 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Dinastia M - O Dia Seguinte - Chris Claremont (roteiro), Randy Green e Aaron Lopresti (desenhos);

Giant Size X-Men - Joss Whedon (roteiro) e Neal Adams (arte);

X-Men - Peter Milligan (roteiro) e Salvador Larroca (desenhos);

Novos X-Men - Livro do Ano - Nunzio Defilippis, Christina Weir (roteiro) e Georges Jeanty (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2007

Sinopse: Dinastia M - O Dia Seguinte - Foi o pior dia da história dos X-Men. E isso era apenas o começo... Os eventos de Dinastia M acarretaram mudanças no equilíbrio de poder mundial, e os Filhos do Átomo foram os que mais saíram perdendo.

Giant Size X-Men - Uma história inédita dos Novos X-Men em seu primeiro encontro.

X-Men - Enfraquecidos, confusos e cheios de problemas os heróis ainda terão de lidar com um grupo de Sentinelas que apareceu no seu quintal.

Novos X-Men - Livro do Ano - Depois de um ano vivendo juntos, os Novos X-Men devem descobrir se ainda funcionam como grupo e, principalmente, tentar salvar sua amizade.

Positivo/Negativo: Quem diria que o excesso de mutantes era o problema que assolava a qualidade das histórias dos X-Men? Ainda não é possível afirmar isto com 100% de certeza, mas a melhora significativa é um indício de que a mudança foi positiva.

Para se ter uma idéia, Dinastia M - O Dia Seguinte, de Chris Claremont, está boa. Ainda não é excelente, uma vez que o roteirista nunca perderá seu estilo ultrapassado de escrever em excesso, mas tem conceitos legais, um ritmo razoável e excelentes momentos - como o começo com o Blob.

Outra personagem bem trabalhada é a Emma Frost. A frustração dela com tudo isso é palpável. Mesmo não tendo perdido os seus poderes, ela ficou muito abalada.

É estranha a escolha de dois artistas como Randy Green e Aaron Lopresti para dividir os desenhos. Apesar de terem estilos bastante diferentes, até conseguiram achar um ponto de equilíbrio e equalizar suas artes. Não ficou excelente, mas funciona e não há nenhum choque visual.

Como as edições americanas estão com números de páginas diferentes do normal, a Panini aproveitou para encaixar uma história curta de Whedon e Adams sobre o primeiro encontro da segunda leva de X-Men reunidos pelo Professor Xavier. É uma trama legal, divertida e, apesar de Neal Adams não estar mais na sua forma original, é bom vê-lo desenhando e mostrando que seu estilo ainda funciona.

Novos X-Men - Livro do Ano é uma conclusão dos eventos de Novos X-Men - Academia X. Tem muito aquilo dos X-Men de brigar entre si, mas depois fazer as pazes. É uma história sem nada de especular, mas divertida para quem acompanhou toda a trajetória da revista.

Infelizmente, a arte de e Georges Jeanty não está tão boa. Ele parece tentar imitar vários desenhistas, principalmente Terry Moore, mas não consegue definir um estilo próprio.

A revista fecha com X-Men de Milligan, continuando a história de Dinastia M - O Dia Seguinte e nota-se também uma grande melhora. Com tantas idéias que ele deve ter para trabalhar, não sobra espaço para os dramalhões mexicanos que vinha fazendo no título.

Além disso, parece que as formações não existem mais e os poucos X-Men que sobraram estão agindo juntos. Isso ajuda bastante, já que a equipe que aparecia em X-Men era um verdadeiro desastre.

Classificação:

4,0

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