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X-MEN # 62

1 dezembro 2007


Título: X-MEN # 62 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: X-Men - Peter Milligan (roteiro) e Salvador Larroca (desenhos);

Novos X-Men - Craig Kyle, Chris Yost (roteiro) e Mark Brooks (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Fevereiro de 2007

Sinopse: X-Men - Os Sentinelas vieram para ficar e, mesmo que nem os humanos nem os mutantes restantes gostem, eles devem proteger os heróis e impedir os ataques da Liga Sapien. No meio dessa confusão, um X-Man descobre que não perdeu seus poderes e outro terá que fazer uma dura confissão à equipe.

Novos X-Men - Com a maioria dos estudantes sem poderes, os esquadrões começam a se desfazer e novos problemas surgem na vida na nova geração dos X-Men.

Positivo/Negativo: A melhora vista na edição anterior começa a perder o pique e estão de volta as mesma histórias sem graça de antes da Dinastia M.

Os X-Men de Peter Milligan tinham tudo para engrenar e virar um título interessante. Contudo, ele se perde em várias tramas paralelas que não evoluem e só deixam dúvidas. Tudo bem criar um suspense ou outro, mas existem pelo menos quatro subtramas que não se desenrolam e apenas quebram o ritmo da história principal.

Fora isso, Milligan insiste em tratar os relacionamentos entres os X-Men de forma muito forçada, lembrando a artificialidade das novelas mexicanas. Para se ter uma idéia, o único bom momento da edição é quando Polaris revela para o grupo que perdeu seus poderes e todos tentam disfarçar, pois já sabiam.

O desenho também está bem irregular. Apesar de Larroca fazer um traço tão fino que muitas vezes cria uma estética estranha para a trama, na primeira parte os arte-finalistas conseguem dar uma encorpada e mostrar um riscado firme. Infelizmente, na seqüência eles perdem a mão e revelam o traço relutante de Larroca.

Para completar, há duas histórias dos Novos X-Men, agora sofrendo as conseqüências da Dizimação. A série não tem um começo empolgante, porém, ao contrário da maioria das revistas mutantes, é tão despretensiosa que se, o leitor não levar tudo tão a sério, poderá relaxar e se distrair.

Ainda não é claro aonde a trama vai, ou mesmo se, nesse novo contexto, fará sentido ter na Mansão X uma escola nos padrões de antes. Entretanto, enquanto nada se define, vale acompanhar os desenhos de Mark Brook, feitos sob medida para tramas adolescentes.

Classificação:

4,0

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