X-MEN # 64
Título: X-MEN # 64 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Os Fabulosos X-Men - Chris Claremont (roteiro) e Billy Tan (desenhos);
Novos X-Men - Craig Kyle, Chris Yost (roteiro), Mark Brooks e Paul Pelletier (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Abril de 2007
Sinopse: Os Fabulosos X-Men - Rachel Grey ainda está muito abalada com a morte de todos os seus familiares e, enquanto todos se preocupam com sua estabilidade mental, o Esquadrão da Morte Shiar prepara um novo ataque.
Novos X-Men - O mundo mudou e chegou a hora de definir quem será a nova geração de X-Men, mas Scott e Emma têm opiniões bem distintas do processo seletivo.
Positivo/Negativo: Esta edição de X-Men deveria ser proibida
ou ser usada como modelo de como fazer a pior história possível. No número
anterior, Claremont tinha contado uma história até razoável, que só
não ficou boa por ter sido esticada demais em três partes.
Pois, por incrível que pareça, ele pegou a mesma trama e esticou por mais três partes nesta edição.
Como se não bastasse, para mostrar como Rachel Grey é poderosa e como o Bishop tem um novo poder mutante de ser o cara mais inteligente do mundo, mostra fragmentos de algo misterioso acontecendo na África e deixando Ororo brava.
O leitor pode ficar um pouco nervoso também, já que essa história não tem nenhuma ligação com a principal e não chega a lugar algum até o momento.
Talvez um fiasco como este até se salvasse se tivesse um bom desenho, mas Billy Tan é um dos artistas mais fracos da Marvel no momento. Ele tem um traço que vai indiscriminadamente do mangá mais estilizado para o desenho americano clássico, fazendo uma "mistureba" sem sentido, com proporções e rostos distorcidos.
Vale dizer que o artista tem melhorado bastante em relação aos seus trabalhos anteriores, mas, ainda assim, juntar o traço dele o texto de Claremont é desperdício de papel.
Novos X-Men continua uma história enrolada que resolveu bruscamente sair do ritmo lento e apressar as coisas para mostrar uma nova geração de X-Men. O que impressiona é precisar de quatro pessoas, sem contar outras quatro na arte-final e cores, para fazer uma trama tão fraquinha.
Classificação: