X-MEN # 66
Título: X-MEN # 66 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: X-Men - Peter Milligan (roteiro) e Salvador Larroca (arte);
X-Men - Enigmas da Esfinge - Peter Milligan (roteiro) e Pascual Ferry (arte);
Fabulosos X-Men - Chris Claremont (roteiro), Tony Bedard (diálogos) e Chris Bachalo (desenhos);
Novos X-Men - Craig Kyle, Chris Yost (roteiro) e Paco Medina (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Junho de 2007
Sinopse: X-Men - Apocalipse oferece a salvação para todos os mutantes que beberem o seu sangue (literalmente), pois será o único meio de sobreviver quando ele soltar seu Cavaleiro Peste para dizimar os humanos do mundo.
Fabulosos X-Men - Tempestade está vagando pela África tentando proteger de invasores as tribos que eram guardadas por mutantes que perderam os poderes. Enquanto isso, na Mansão X, Jamie Braddock está de volta e anuncia que o fim de tudo está próximo.
Novos X-Men - A nova geração de X-Men é treinada enquanto o Reverendo Stryker prepara outro ataque contra os mutantes.
Positivo/Negativo: Parecia que, desta vez, a história com Apocalipse seria um pouco diferente. E ficou na aparência. Mais do mesmo com direito até a um X-Men ocupando o cargo do Cavaleiro Morte.
O diferencial está no estilo narrativo meio "novelão mexicano" que Milligan tomou como sua marca registrada. Nesta edição, há a clássica traição de um personagem que sofre de "dores de amor" por seu relacionamento conturbado, um fiel mordomo que não quer mais ser tratado como lacaio e até o grande Apocalipse tem sua cota dramática e passa páginas ruminando seus dilemas existências.
Difícil dizer se este é o melhor jeito de trabalhar com os X-Men. Por isso, só resta esperar que ao menos algumas pessoas gostem.
A qualidade do desenho de Salvador Larroca novamente fica na mão de quem trabalha depois dele. É interessante notar como a mudança do colorista dá uma cara diferente ao traço dele.
Apesar das cores terem estilos semelhantes, na primeira história Aron Lusen opta por mesclar os contornos do desenho à sua pintura, deixando-os definidos. Já Jason Keith, preserva o traço do desenhista, mudando o visual.
No geral, os dois são competentes e acrescentaram muito à revista, transformando o desenho comum de Larroca em belas páginas pintadas.
Fabulosos X-Men parece trazer duas revistas que foram recortadas e coladas na seqüência, pois a primeira parte, com a Tempestade, não se conecta em nada com a segunda, na mansão.
Ou seja, são duas meias histórias que não andam nem um pouco e apenas deixam dúvidas acerca do que estão realmente falando.
Novos X-Men é o mesmo de sempre. Num mês é bacana, no outro é ruim e em alguns, como neste, fica na média. Está ali, completando o mix e acaba-se lendo porque nunca se sabe quando algo divertido pode aparecer na série.
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