X-MEN # 68
Título: X-MEN # 68 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: X-Men - Peter Milligan (roteiro) e Salvador Larroca (arte);
X-Men- Enigmas da Esfinge - Peter Milligan (roteiro) e Paul Pelletier (arte);
Fabulosos X-Men - Tony Bedard (roteiro) e Roger Cruz (desenhos);
O amor é cego - Hugh Stebakov (roteiro) e Sean Scoffield (arte);
Novos X-Men - Craig Kyle, Chris Yost (roteiro) e Paco Medina (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2007
Sinopse: X-Men - Agora que Apocalipse se foi, o que farão seus cavaleiros? Solaris e Gambit invadem a mansão para buscar Lorna e, juntos, descobrir seu lugar no mundo. Mas ela não está muito disposta a andar em grupos novamente.
Fabulosos X-Men - Em um mundo perfeito, onde a violência foi abolida e diversas espécies coexistem em paz, o Primeiro Cadente tenta convencer Betsy de que ela e seus amigos salvaram a humanidade.
O amor é cego - Mesmero foi um dos mutantes que perdeu seus poderes durante a Dizimação. Agora, ele precisa aprender a viver como uma pessoa normal.
Novos X-Men - Stryker invade o Instituto, mas os jovens mutantes não estão tão despreparados como ele pensa.
Positivo/Negativo: É difícil classificar como totalmente ruim uma edição em que todos os títulos do mix estão em conclusão de arco. Afinal, o desfecho da história é sempre algo esperado, até nas tramas mais fracas.
O problema é que as conclusões são óbvias e sem graça. Em X-Men, Solaris e Gambit não sabem o seu lugar no mundo depois que Apocalipse se foi; e acham que Lorna também está como eles. Contudo, ela, mais uma vez, decide sair em uma busca sozinha.
Em Fabulosos X-Men, o mundo perfeito do Primeiro Cadente é uma farsa. Psylocke descobre a verdade e seu irmão, que não é tão louco assim, se sacrifica para salvar a todos.
Para completar o mix, os Novos X-Men vencem a luta contra Stryker e é revelado que Nimrod é uma criação do Forge.
Quantas vezes os leitores já viram esses mesmos finais com falsos messias e heróis que, tentando fazer o bem, criam armas terríveis? Realmente, é difícil alguém se surpreender com essas coisas.
Felizmente, a arte está boa, principalmente nas duas primeiras histórias. Salvador Larroca, como sempre, depende muito dos seus colaboradores. Com o colorista certo e uma arte-final competente (feita por ele mesmo), o resultado ficou bem bacana.
Já Fabulosos X-Men conta com o desenho ágil e estilizado de Roger Cruz, o que dá uma boa fluência à narrativa.
A única história que não está nesse grupo de conclusões é, justamente, a melhor da edição. O amor é cego foi tirada da revista americana X-Men Unlimited, que traz histórias curtas.
Nos Estados Unidos, o título serve para testar a aceitação de novos artistas e, como é o caso desta edição, costuma apresentar uma arte diferente, bonita, que foge das mais comerciais e, justamente por isso, se torna mais interessante, mesmo o roteiro sendo bastante óbvio.
Infelizmente, aqui no Brasil o título serve para tapar buracos nos mix, como aconteceu nesta edição.
Classificação: