X-MEN EXTRA # 110
Editora: Panini Comics - Revista mensal
X-Force (X-Force # 22) - Craig Kyle e Christopher Yost (roteiro) e Clayton Crain (arte);
Novos Mutantes (New Mutants # 8) - Zeb Wells (roteiro), Diogenes Neves (arte) e John Rauch (cores);
Necrosha (Necrosha: The gathering # 1) - Craig Kyle e Christopher Yost (roteiro), Ibraim Roberson, Gabriel Hernández Walta, Leonardo Manco, Kalman Andrasofszky, Mateus Santolouco (desenho), Cam Smith (arte-final para Kalman Andrasofszky) e L. Molinar, Gabriel Hernández Walta, C. Fidler, J. Roberts, Mateus Santolouco (cores);
Volta ao lar (Cable # 22) - Duane Swierczynski (roteiro), Gabriel Guzman (arte) e Thomas Mason (cores);
Questão de fé (X-Factor # 200) - Peter David (roteiro), Bing Cansino e Marco Santucci (desenhos), Rich Magyar (arte-final) e Jeremy Cox (cores);
Exogenética (Astonishing X-Men # 31) - Warren Ellis (roteiro), Phil Jimenez (desenhos), Andy Lanning (arte-final) e Frank D'Armata (cores).
Preço: R$ 14,90
Número de páginas: 144
Data de lançamento: Fevereiro de 2011
Sinopse
X-Force - A X-Force enfrenta as forças de Selene.
Novos Mutantes - A equipe enfrenta os Satânicos, renascidos pelo evento Necrosha.
Necrosha - Conheça a origem do grupo chefiado por Selene.
Volta ao lar - Cable e Esperança saltam pelo tempo tentando fugir de Bishop.
Questão de fé - Syrin visita o túmulo de Banshee.
Exogenética - A Espada pede ajuda aos X-Men contra uma possível invasão alienígena.
Positivo/Negativo
Eis uma edição com cara de velório. E não é só um trocadilho óbvio com a ressurreição de mutantes impetrada por Selene, mote básico da saga Necrosha.
Este arco ocupa pouco mais da metade da revista, e é tão ruim que até os créditos de arte e roteiro preferiram se esconder e não dar as caras. Ou pode ser que a Panini tenha esquecido mesmo.
Ao abrir a edição, o leitor encontra uma história da X-Force que começa no meio de algo e não termina direito. Pelo menos, é isso que transmite a penumbra digna de um velório que tenta fazer com que a arte não seja vista. Pelo menos, é o que uma paleta tão escura consegue.
Em seguida, uma história dos Novos Mutantes, que continuam a rodar em torno dos mesmos elementos de mais de uma década atrás: Doug Ramsey moribundo, Warlock e vírus tecnorgânico e conflito com os Satânicos. O que traz o sentimento de enterro de vez é a associação disso tudo com a tal Necrosha.
A terceira história - que poderia abrir a edição, pois localiza elementos da saga em andamento - é desenhada por diversos artistas, vários muito bons. Porém, o toque de cadáver de Necrosha afeta até os bons traços. O brasileiro Mateus Santolouco, por exemplo, pode muito mais e mostrou isso em Vampiro americano.
Após passar pelo pior, o leitor fica quase feliz em continuar na mesma história do Cable de novo. Afinal, há quase dois anos o herói viaja no tempo fugindo de Bishop.
Depois, uma trama brega de Peter David, que associa o desenho Bambi à morte de Banshee.
Encerra a edição o que é, de longe, o melhor da revista: Surpreendentes X-Men. A pegada de Warren Ellis para a série é mais de ficção científica e menos de homenagem que o ótimo trabalho anterior, de Joss Whedon e John Cassaday.
Mas, depois de tanto sofrimento pra chegar até aqui, é pouco.
Ao final, sobre a linda capa de Travis Charest, escondendo uma grande porcaria.
Classificação: