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Reviews

X-MEN EXTRA # 50

1 dezembro 2006


Título: X-MEN EXTRA # 50 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Os Surpreendentes X-Men - Joss Whedon (roteiro) e John Cassaday (desenhos);

Excalibur - Chris Claremont (roteiro) e Aaron Lopresti (desenhos);

Exilados - Tony Bedard (roteiro) e Jim Calafiore (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Fevereiro de 2006

Sinopse: Os Surpreendentes X-Men - A surpreendente ressurreição de Colossus garante aos X-Men o poder de fogo necessário para um novo confronto contra o mortífero Ord.

Excalibur - Um inesperado ataque de saqueadores pode impedir os esforços de Charles Xavier de reconstruir Genosha antes mesmo de começar.

Exilados - Morfo contra o Homem-Impossível.

Positivo/Negativo: Um bom começo de uma avaliação seria a capa escolhida para esta edição. É difícil lembrar de uma tão ousada desde que a Panini iniciou no mercado brasileiro. Não que tenha algo extremamente revolucionário, mas esse tipo de arte sempre fica relegado às artes reproduzidas no miolo ou nas infames galerias das seções de cartas.

É difícil entender o processo de escolha das capas, mas parece que a equipe editorial brasileira busca sempre o material mais conservador, que mostre o maior número de personagens e não incomode ninguém de forma alguma. Mais ou menos como ouvir as músicas daquelas estações de rádio sintonizadas em consultórios médicos. Ou seja, não chamam a atenção de ninguém nem não espanta os clientes.

Contudo, a deste número quebrou esses padrões. Verdade que olhando as capas do mix do mês, o punho do Colossus realmente era a melhor opção, mas valeu à pena.

Falando do conteúdo, Os Surpreendentes X-Men, como sempre, são diversão garantida. O título contém aquele tão procurado equilíbrio entre humor, ação, drama e o suspense final. Tudo isso num excelente traço e ótimas cores, que dão vida à visão do roteirista.

Cabe só uma pequena crítica, especialmente porque Whedon sempre foi elogiado por sua pesquisa: na seqüência principal de ação, Emma usa seus poderes psíquicos estando na forma de diamante, mas foi estabelecido que assim ela não pode utilizar seus dons, apesar de ficar invulnerável a qualquer ataque mental.

Talvez Whedon tenha esquecido de anotar que ela voltaria à forma normal, o desenhista não reparou nisso e o editor, que deveria estar mais atento para esses detalhes, deixou escapar. No entanto, é só uma daqueles pequenos erros que não atrapalham em nada, mas que os fãs ligados costumam reclamar.

Excalibur deu uma melhorada, mas nada significativo. A seqüência inicial com Xavier foi muito boa. Contudo, quando entra a ação que segue do meio da primeira história até o fim da segunda, a revista fica apenas mediana.

O que está difícil de engolir é a situação de Magneto. Fica-se negando que é ele, não se definiu exatamente quem está no caixão (em X-Men foi dito que é o irmão maligno do Xorn, mas nada foi bem explicado até agora) e agora Erik decide se passar por primo do Xavier.

Para piorar as coisas, seu principal seguidor, Unus, fica frente a frente com ele e não o reconhece. Soma-se a isso o desenho apenas razoável de Lopresti e se tem um título medíocre. Infelizmente, nas próximas três edições Excalibur terá duas histórias, o que pode levar a revista de volta à péssima qualidade que tinha antes de Reload.

Exilados teve uma trama fechada interessante. São aventuras descompromissadas e engraçadas como esta que garantem o sucesso do título. A escolha de Calafiore para a arte também foi inteligente, pois em todas as edições que fez da série, sempre se destacou por desenhar bem as formas engraçadas do Morfo. Nada mais justo, então, do que assinar esta edição, em que o principal são essas transformações cômicas.

Cabe um elogio à Panini pelo brinde aos leitores, um baralho em comemoração as 50 edições do título.

 

Classificação:

4,0

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