X-MEN EXTRA # 53
Título: X-MEN EXTRA # 53 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Os Surpreendentes X-Men - Joss Whedon (roteiro) e John Cassaday (desenhos);
Excalibur - Chris Claremont (roteiro) e Aaron Lopresti (desenhos);
Fogo e Sombras - Akira Yoshida e Paul Smith (narradores);
Exilados - Tony Bedard (roteiro) e Jim Calafiore (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Maio de 2006
Sinopse: Os Surpreendentes X-Men - Um súbito ataque derruba todos os sensitivos do Instituto Xavier, prenunciando a chegada de um inesperado inimigo.
Excalibur - De olho em Genosha, a Rainha Branca prepara uma ofensiva.
Fogo e Sombras - Uma misteriosa carta leva Kitty Pryde a uma perigosa aventura no Japão.
Exilados - Em uma realidade onde a Terra foi infectada por Ego e está se transformando em um planeta vivo, os Exilados terão que impedir os Vingadores de salvarem o dia.
Positivo/Negativo: Os Surpreendentes X-Men continua excelente, o melhor dos títulos mutantes da atualidade. A edição tem um ritmo alucinante e cenas fantásticas. Dois momentos se destacam: quando Lockhead iluminando o pátio e os X-Men vêem um Sentinela; e quando Ciclope destrói o andróide com uma só rajada.
Aliás essa ação de Scott foi muito bem colocada, pois levou à frase de Wolverine: "De vez em quando, Summers... eu lembro por que cê ainda está no comando".
Pode até parecer besteira, mas como se tornou o principal mutante, Wolverine pode fazer praticamente qualquer coisa. Nada mata o sujeito. Os roteiristas, além de o exporem excessivamente, sempre fazem histórias onde ele é "o cara".
Então, fica a pergunta: "Por que ele não é o líder de, pelo menos uma, das mil equipes que participa?" E, com sua fama potencializada no filme X-Men - O Confronto Final, em que Wolverine novamente salva a pátria várias vezes, é bom que alguns escritores saibam "abaixar sua bola" e colocá-lo no seu devido lugar.
Além disso, a idéia de conduzir todos os alunos para a Sala de Perigo e retomar o suicídio do Asa, ocorrido na edição anterior foi muito boa. Como sempre, tanto os desenhos quanto a narrativa visual de Cassaday estão primorosos.
Excalibur finalmente melhorou. Nada significativo, o desenho de Lopresti continua mediano e excessivamente sujo; e o roteiro com uma carga de descrição desnecessária e cansativa. Contudo, com a história se abrindo em uma frente além da ilha de Genosha e uma trama pouco mais elaborada envolvendo o Clube do Inferno, a revista desperta o interesse.
Fogo e Sombras começou bem. Seguindo com um suspense leve com dois personagens carismáticos como Kitty e seu dragão, a minissérie promete ser divertida. O desenho ajuda bastante, um traço bem definido e limpo.
O único defeito foi a opção do colorista de, nas sombras, colocar um efeito de pontilhismo. Isso tem sido usado em algumas revistas para indicar que a história se passa no passado, o que não é o caso dessa aventura.
Exilados começa a mostrar sinais de exaustão. Fazendo histórias curtas, como esta, o roteirista não trabalha bem as peculiaridades das realidade alternativas para onde os personagens viajam, e isso tira muito da graça do título.
Os desenhos de Calafiore estão bons, mas sem nada de especial. O destaque da edição fica com o dono da Usina Nuclear, é a cara do Sr. Burns, de Os Simpsons, com direito a um assistente igual ao Sr. Smiths.
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