X-MEN EXTRA # 55
Título: X-MEN EXTRA # 55 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Os Surpreendentes X-Men - Joss Whedon (roteiro) e John Cassaday (desenhos);
Excalibur - Chris Claremont (roteiro) e Aaron Lopresti (desenhos);
Fogo e Sombras - Akira Yoshida e Paul Smith (narradores);
Exilados - Tony Bedard (roteiro) e Mizuki Sakakibara (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Julho de 2006
Sinopse: Os Surpreendentes X-Men - Livre das amarras que a impediam, Perigo enfrenta os Surpreendentes X-Men disposta a cumprir sua programação para chegar ao seu verdadeiro alvo... Charles Xavier.
Excalibur - Enquanto Callisto e seus companheiros tentam libertar Zanzibar, Xavier pede ajuda ao Mago Supremo para curar a Feiticeira Escarlate.
Fogo e Sombras - Teria Ogun retornado dos mortos em busca de vingança?
Exilados - O destino do mundo depende de... uma rosquinha de queijo.
Positivo/Negativo: Mesmo que a história de Os Surpreendentes X-Men, fosse ruim (e não é), a revista já valeria pelo conceito no final. Perigo, depois de derrotar de forma brilhante todos os X-Men, vai atrás de Xavier, que diz algo que passa despercebido: ele sempre comandou a Sala de Perigo, mas nunca entrou em ação, efetivamente, nela.
Além disso, a edição é um espetáculo de arte. Não só desenho de Cassaday é extremamente dinâmico, como os enquadramentos, principalmente das cenas envolvendo. Xavier são excelentes.
Excalibur continua cansativo. Os personagens são todos dúbios e não se consegue entender o que pretendem. Como sempre, depois que todas as mil conspirações diferentes se revelam, ainda tem uma armação do Clube do Inferno, algo previsível demais nas tramas de Claremont.
A única coisa interessante é a conversa de Xavier com o Dr. Estranho, que marca o prelúdio da Dinastia M, que promete valer a pena. Nem o desenho mediano de Lopresti levanta a aventura.
Fogo e Sombras está divertida. Uma história leve de ação e com uma virada bacana no final. Além disso, o desenho leve e dinâmico de Paul Smith funciona muito bem.
Exilados traz uma história fechada sem-graça, com uma aplicação forçada do efeito borboleta, ou efeito cavalo marinho para os atlantes. Apesar da lógica simples, o roteirista sentiu a necessidade de inserir um esquema explicativo no final. Foi quase como chamar o leitor de burro.
Classificação: