X-MEN EXTRA # 56
Título: X-MEN EXTRA # 56 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Os Surpreendentes X-Men - Joss Whedon (roteiro) e John Cassaday (desenhos);
Excalibur - Chris Claremont (roteiro) e Aaron Lopresti (desenhos);
Fogo e Sombras - Akira Yoshida e Paul Smith (narradores);
Exilados - Tony Bedard (roteiro) e Jim Calafiore (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2006
Sinopse: Os Surpreendentes X-Men - A equipe se recupera enquanto Charles Xavier enfrenta Perigo em Genosha.
Excalibur - Doutor Estranho e o Professor X na segunda parte do prólogo de Dinastia M.
Fogo e Sombras - Kitty Pryde enfrenta o Samurai de Prata.
E os Exilados vivem uma aventura de espada e magia numa Manhattan dominada pela feitiçaria de Kulan Gath.
Positivo/Negativo: A luta entre Perigo e o Professor X em Os Surpreendentes X-Men está de arrepiar. O forte está no seu ritmo alucinante, mais intensificado pela qualidade e o realismo na medida certa dos desenhos.
Além disso, Whedon criou um mistério em torno de um segredo que Xavier ocultou de seus X-Men, mas as conseqüências disso só ocorrerão na próxima edição. Para completar com chave de ouro, Perigo teve a melhor fala da série, principalmente considerando-se que ela é uma inteligência artificial: "...Matar esse aleijado de @#$%&%!"
Finalmente Excalibur teve uma boa trama. A idéia do Dr. Estranho precisar curar a mente de Xavier antes de ajudar Wanda é interessante; e a forma como isso é feito, melhor ainda.
O passeio que os dois fazem pelas memórias do Professor e a confusão mental criada em torno do que aconteceu ou não estão bem interessantes. Fora isso, Claremont teve uma boa sacada com a justificativa de Xavier do porquê Magneto é como é. Segundo o Professor, enquanto as outras pessoas estavam fazendo coisas que os jovens normais fazem, Erik estava enterrando os corpos de seus amigos e parentes mortos nos campos de concentração.
Akira Yoshida e Paul Smith têm acertado em cheio em Fogo e Sombras. A história tem uma intriga interessante, ligada ao governo japonês e à misteriosa líder da Trilha do Destino, cenas de ação empolgantes, como a luta entre Kitty e o Samurai de Prata, tudo com um desenho bem cuidado, "estiloso" e com cores bem feitas. É um divertimento bom e leve.
Exilados tem a mesma história de sempre. Eles chegam em outra realidade, é contado o que aconteceu para aquele lugar ficar do jeito que está, os personagens descobrem quem devem ajudar e, na próxima edição, tudo é acertado e os caras partem para o próximo mundo.
Nada demais. Seria até agradável se essa fórmula não viesse sido repetida à exaustão desde que o título começou.
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