X-MEN EXTRA # 57
Título: X-MEN EXTRA # 57 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Os Surpreendentes X-Men - Joss Whedon (roteiro) e John Cassaday (desenhos);
Mutopia X - David Hine (roteiro) e Lan Medina (desenhos);
Fogo e Sombras - Akira Yoshida e Paul Smith (narradores);
Exilados - Tony Bedard (roteiro) e Jim Calafiore (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Setembro de 2006
Sinopse: Os Surpreendentes X-Men - Enfrentando Perigo nas ruínas de Genosha, os Surpreendentes X-Men fazem uma descoberta estarrecedora.
Mutopia X - Para enfrentar terroristas humanos, o agente da ESX Ismael Ortega se alia ao policial Lucas Bishop.
Fogo e Sombras - Kitty Pryde acerta suas contas com a Trilha do Destino na conclusão da minissérie.
Os Exilados se aliam a Kulan Gath para derrotar Zarathos.
Positivo/Negativo: Desde que Xavier deixou o Instituto, sua relação com seus alunos que agora cuidam do lugar tinha ficado um pouco estranha. Agora, depois dos eventos desse arco de Os Surpreendentes X-Men, elas ficaram bem mais tensas.
Vale olhar esta edição por dois ângulos. Por um lado, a idéia de mostrar o Professor X fazendo com Perigo a mesma coisa que os humanos fazem com os mutantes é um tanto batida. Por outro, a história foi tão bem contada, fazendo, inclusive, uma ligação com o retorno do Colossus, que merece elogios.
A revelação no final das vozes misteriosas com quem Emma tem conversado também promete aventuras muito boas pela frente.
Sobre a arte de Cassaday, não há nem muito o que comentar: é genial. Tem um ritmo excelente para as cenas de ação e o impacto necessário para as surpresas e reviravoltas da trama.
Mutopia X é uma boa surpresa envolvendo a Dinastia M. O único inconveniente é que só vai entender a graça do título quem leu Distrito X na coleção Pocket Panini.
A revista segue com o mesmo bom roteiro de Distrito X, mantendo um clima policial, mas mudando o enfoque. Enquanto a outra se centrava nas ruas, nos excluídos, esta se centra no alto escalão e em um jogo político. Se você é fã de histórias policiais, vale a pena ler as duas séries.
Akira Yoshida e Paul Smith conseguiram fazer de Fogo e Sombras uma revista simples, bonita visualmente e bem divertida. É um entretenimento leve, com uma arte legal, muita ação e algumas reviravoltas. Uma história simples bem contada.
Exilados está bem sem graça. Talvez os arcos devessem ter apenas duas partes, pois, na maioria dos casos, quando tem três histórias, a primeira é bacana para conhecer uma realidade nova, a última é boa por ser a conclusão, mas, a do meio fica geralmente enfadonha.
O título anda meio desgastado e repetitivo. Se não houver uma virada logo, vai acabar se tornando outra série chata que se prolonga por mais tempo do que deveria. Os desenhos angulosos e muitas vezes desproporcionas de Calafiore também não colaboram para a revista.
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