Título: X-MEN EXTRA # 59 (Panini
Comics) - Revista mensal

Autores: Mutopia X - David Hine (roteiro) e Lan Medina (desenhos);

A derradeira canção da Fênix - Greg Pak (roteiro) e Greg Land (desenhos);

Exilados - Tony Bedard (roteiro) e Mizuki Sakakibara (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Novembro de 2006

Sinopse: A derradeira Canção da Fênix - Enquanto os X-Men lutam desesperadamente para conter a Fênix, o ensandecido Quentin Quire tenta se apropriar do poder da entidade.

Mutopia X - O caso do agente Ortega com Lara complica o seu casamento e enfurece Kaufman.

Exilados - Tanaraq agora controla o corpo de Sasquatch, obrigando os Exilados a conspirar contra o Corretor do Tempo.

Positivo/Negativo: As duas partes de A derradeira canção da Fênix se enquadram naquele tipo de história com táticas complexas para enganar o vilão, mas que acabam confundindo muito mais.

Há algumas idéias boas, como o trabalho que está sendo feito em torno do amor de Scott por Emma, que culmina nos dois presos em um ovo para conter a Fênix pela eternidade, mas peca pela trama confusa.

O que acaba salvando a minissérie é Greg Land, não só pela beleza da arte, mas por sua narrativa visual. Ele tem buscado um tom cinematográfico, predominando quadros mais largos horizontalmente e cenas amplas que agilizam o ritmo.

No geral, o leitor pode até não entender muita coisa da história, mas ela empolga.

Mutopia X continua bem interessante, talvez um dos poucos títulos ligados à Dinastia M que, mesmo não influenciando a cronologia, valha a pena ler. Sempre, claro, mantendo a ressalva de que a graça está em compará-la com o que saiu em Distrito X.

Nesta aventura é mostrado pouco de Bishop e Ortega, mas a trama ligada a Kaufman, principalmente a parte sobre o Sr. Murro, está muito boa.

Exilados mostrou que não só sua fórmula esgotou, mas os personagens e o título em si atingiram seu limite e prosseguem decaindo. Mesmo numa história que não se concentra em mostrar uma nova realidade a ser consertada, a revista não tem mais graça.

A idéia de Tanaraq de fazer um complô contra o Corretor do Tempo e o plano do grupo para derrotar a fera são daquelas idéias até boas, mas mal executadas. Nada colabora, nem o desenho, que é bem básico e pobre.