X-MEN EXTRA # 61
Título: X-MEN EXTRA # 61 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: 198 - David Hine (roteiro), Jim Muniz e Juan Doe (arte);
X-Men - Gênese Mortal - Ed Brubaker (roteiro) e Trevor Hairsine (desenhos);
Exilados - Tony Bedard (roteiro) e Jim Calafiore (arte);
Novo Excalibur - Chris Claremont (roteiro) e Michael Ryan (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Janeiro de 2007
Sinopse: X-Men - Gênese Mortal - Enquanto os X-Men tentam descobrir uma pista sobre o paradeiro de Charles Xavier, a queda de um ônibus espacial pode trazer um indício ou um novo perigo.
198 - Pelas estimativas, apenas 198 mutantes sobraram na Terra após o surto de Wanda em Dinastia M. Agora, eles terão que tentar sobreviver como uma espécie em extinção.
Exilados - De volta à realidade da Era de Apocalipse, os Exilados terão de lidar com seu novo integrante: Holocausto.
Novo Excalibur - Alison Blaire, a Cristal, é atacada e morta por duplicatas dos X-Men originais e agora os poucos mutantes disponíveis terão que se reunir para descobrir o que ocorreu.
Positivo/Negativo: X-Men Extra há um bom tempo era o melhor título mutante. A chegada de Dizimação mantém a qualidade, mas a revista não tem mais aquele brilho dos tempos de Surpreendentes X-Men. É uma boa publicação, mas tanto quanto ficou X-Men.
A princípio, a história central do evento parece ser X-Men - Gênese Mortal. Tudo indica que ali será revelado aonde foi toda a energia mutante que simplesmente desapareceu do planeta e o que aconteceu com o Professor Xavier.
Tudo bem que não dá para entender o porquê de tanta comoção com o desaparecimento de Xavier, já que ele já sumiu mais vezes do que a Tia May chegou perto de morrer. Ou seja, é de perder as contas.
Ed Brubaker está conduzindo a trama de forma muito inteligente, lembrando um pouco o que fez em Capitão América. Mas está indo além e mostrando que conhece os heróis mutantes e sabe o que os fãs querem.
A arte é um problema. Trevor Hairsine não é ruim, mas parece estar se esforçando demais, tentando copiar o estilo de alguém, aparentemente Frank Quitely, e isso não tem funcionado bem. Parece um pouco artificial, forçado.
David Hine começou a escrever uma história em Distrito X, pulou para Mutopia X e agora chega a 198 ainda com a mesma trama. Ele muda o enfoque, obviamente, mas uma coisa está tão ligada à outra, que para entender tudo, certamente você terá que ter lido as outras duas revistas.
Mesmo assim, o roteiro é bem conduzido, com um começo excelente e um enfoque interessante mostrando a Escola Xavier como um campo de concentração. Difícil dizer se todas as outras revistas terão esse enfoque, pois a Panini botou os carros na frente dos bois e publicou esta série - lançada originalmente em março de 2006 - junto com as outras séries originalmente de dezembro de 2005 e janeiro de 2006.
Então, se você estiver lendo X-Men # 61
e passar para X-Men Extra # 61 deparará com uma situação que não
sabe ainda que aconteceu e que, provavelmente, será explicada nos próximos
meses.
A arte Jim Muniz e Juan Doe é razoável, mas em alguns momentos fica tão ruim que parece amadora, como a primeira página da história com um desenho horrível do rosto da Magma.
Exilados o leitor só confere porque está ali mesmo. Não é mais divertida, o desenho não agrada tanto e por mais que dê voltas parece não chegar a lugar algum.
Novo Excalibur deixa no ar a dúvida: era realmente necessário que esta história fosse contada? Começa com a suposta morte de Cristal, tem a aparição de versões malignas dos X-Men originais e, para completar, está ligada com uma das tramas mais sem propósito contadas durante a Dinastia M (você terá que ler X-Men # 59 para saber do que estão falando).
Mesmo que fosse um boa história, mesmo que fosse muito importante, será que Claremont não percebe que não tem nada mais batido do que duplicatas malignas vestidas de preto?
Pelo menos a arte de Michael Ryan não é ruim. Ou seja, algo se aproveita na aventura.
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