X-MEN EXTRA # 65
Título: X-MEN EXTRA # 65 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: 198 - David Hine (roteiro) e Jim Muniz (desenhos);
X-Men - Gênese Mortal - Ed Brubaker (roteiro) e Trevor Hairsine (desenhos);
O que Emma não sabe - Ed Brubaker (roteiro) e Peter Woods (arte);
Exilados - Tony Bedard (roteiro) e Mizuki Sakakibara (arte);
Novo Excalibur - Chris Claremont (roteiro) e Steven Cummings (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Maio de 2007
Sinopse: X-Men - Gênese Mortal - Ciclope e Garota Marvel tentam fugir de Vulcano, mas ele revela que quer levá-los para ouvir a verdade do próprio Xavier.
Quando chegam à ilha Muir, os X-Men atacam Vulcano, mas a briga é interrompida pelo Professor X.
Exilados - Cara a cara com Hipérion o grupo não tem opção a não ser fugir. E é mostrado como Hipérion sobreviveu e a verdade sobre o Corretor do Tempo.
198 - Mercator está disposto a tudo para proteger seus mutantes renegados, mas o misterioso Johnny D vai ajudar a UNI a encerrar essa rebelião.
Novo Excalibur - Enquanto os Lobisomens de Prata atacam diversos mutantes, o Capitão Britânia enfrenta a fúria da Coração-de-Leão e Albion.
Positivo/Negativo: Se você acompanha X-Men Extra fielmente, esta é uma edição imperdível. Duas histórias trazem grandes revelações e uma tem uma conclusão de arco. A quarta história é uma droga, mais uma trama confusa com desenho fraco em Novo Excalibur, mas ignore as 20 páginas finais e a revista fica excelente.
X-Men - Gênese Mortal finalmente descortina vários segredos, principalmente o grande mistério que restou da Dinastia M: onde está Xavier! Ainda existem algumas respostas a serem dadas, como o que aconteceu com os X-Men dos quais Kid Vulcano fazia parte. Mas isso fica para a próxima edição, pois esta tem ação e fatos suficientes para já valer a pena.
Exilados tem uma história um pouco parada e bem descritiva, porém, depois de 63 edições com viagens de dimensão em dimensão, já era hora de revelar quem estava por trás de tudo isso.
O fato de ser uma casta de insetos é uma informação que não muda a vida de ninguém, mas, por que eles fizeram isso e como o mundo corre perigo com Hipérion controlando a tecnologia de poder acessar várias dimensões é bem interessante.
O autor ainda deixou no ar um fato meio inusitado: Bico é o único que pode deter Hipérion. Vai ser engraçado acompanhar a próxima edição para saber como ele fará isso.
O desenho continua um pouco fraco, mas, pelo menos dessa vez, a trama compensa.
198 concluiu muito bem. Na edição passada, Hine já havia começado com as insinuações religiosas em torno de Absolon Mercator, mas, nesta, com a suposta ressurreição e uma mensagem final de paz, ele fecha com chave de ouro a caracterização do personagem como "Jesus Cristo dos mutantes".
De resto, ficou em aberto quais são os planos de Johnny D que, com seu controle sobre alguns mutantes, arquitetou a morte do Senhor M como um favor para o General Lazer.
Vale um destaque para o desenho de Jim Muniz, que melhorou bastante em relação às primeiras edições. Mas fica uma reclamação para a Panini, que novamente deixou a história sem título e créditos (os informados no começo da resenha foram retirados do site da Marvel).
Classificação: