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X-MEN EXTRA # 67

1 dezembro 2007


Título: X-MEN EXTRA # 67 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Surpreendentes X-Men - Joss Whedom (roteiro) e John Cassady (desenhos);

Exilados - Tony Bedard (roteiro) e Jim Calafiore (arte);

Novo Excalibur - Chris Claremont (roteiro) e Michael Ryan (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho de 2007

Sinopse: Surpreendentes X-Men - O Clube do Inferno quer restaurar sua glória original e os X-Men fazem parte desse plano, uma vez que Emma Frost está no grupo como uma agente infiltrada.

Exilados - O grupo assume o comando do Palácio de Cristal e começa a libertar e curar os outros Exilados feridos em combate. Mas, para salvar o Mímico, terá que buscar ajuda em uma realidade dominada por monstros.

Novo Excalibur - Fanático reencontra seu amigo Black Tom e terá que enfrentá-lo para levá-lo à justiça e acertar velhas contas.

Positivo/Negativo: O primeiro ano de Surpreendentes X-Men foi revolucionário. O título estava tão bom, que alguns o classificaram como o melhor dos mutantes de todos os tempos. Infelizmente, a revista deu uma parada nos Estados Unidos e no Brasil está com três a quatro meses de diferença das outras séries e, nesse meio tempo, todo o universo X mudou.

Os mutantes foram dizimados, os Sentinelas voltaram e a situação está mais tensa do que nunca. Imerso nesse clima que tomou todas as revistas, o leitor chega em Surpreendentes X-Men despreparado. Não há qualquer menção ao momento em que se passa a história. Se ela é uma continuação imediata do arco anterior, se pressupõe que é antes da Dinastia M; se não é, há algo de estranho, pois o clima entre os personagens permanece o mesmo.

Mesmo para quem prefere boas histórias que independem da cronologia, sem um aviso ou uma nota, é difícil saber em que contexto a HQ se passa.

Assim, apesar dos desenhos geniais de Cassady valerem a pena e de parecer que as histórias terão o mesmo ritmo gostoso, ainda não dá para entrar no clima e se divertir como antes.

Exilados começou uma nova fase, na qual parece que os integrantes do grupo se tornarão os corretores do tempo. No geral, a trama dá pinta de que voltará àquele mais do mesmo viciado e sem graça. Mas Deadpool à solta no Palácio do Corretor do Tempo matando as pessoas está dando uma sobrevida ao título por enquanto.

Como sempre, Novo Excalibur é um grande desperdício de papel. As histórias não melhoram de jeito nenhum e, nesta edição, o roteirista economizou idéias e ficou enrolando a primeira metade com coisas já contadas na edição passada.

A única melhora que se vê na revista é o desenho de Michael Ryan. Ele é dono de um traço bacana, ideal para histórias mensais de super-heróis.

Classificação:

4,0

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