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Reviews

X-MEN EXTRA # 69

1 dezembro 2007


Título: X-MEN EXTRA # 69 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Surpreendentes X-Men - Joss Whedom (roteiro) e John Cassaday (desenhos);

X-Men - Guerra Civil - David Hine (roteiro) e Yanick Paquette (desenhos);

Exilados - Tony Bedard (roteiro) e Paul Pelletier (desenhos);

Novo Excalibur - Frank Tieri (roteiro) e Scott Kolins (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Setembro de 2007

Sinopse: Surpreendentes X-Men - Scott está catatônico e o Clube do Inferno aproveita o momento para fazer um pesado ataque e neutralizar todos os X-Men.

X-Men - Guerra Civil - Os 198 foram seqüestrados pela Dominó, que está ligada ao grupo de heróis renegados do Capitão América. Isso força os mutantes a tomar partido na Guerra Civil.

Enquanto Bishop está do lado do governo, sendo indicado por Tony Stark para liderar o grupo que resgatará os mutantes, Ciclope, Anjo, Homem de Gelo e Fera saem em segredo da mansão para tentar salvar os 198.

Exilados - Ainda tentando entender como surgiu a Dinastia M, os Exilados descobrem que Bico foi capturado por Proteus, o filho de Moira McTaggert.

Novo Excalibur - Câmara perdeu seus poderes no Dia M e agora tem seu corpo parcialmente destruído sendo sustentado por máquinas. Isso pode mudar quando um velho vem resgatá-lo para levá-lo para um grupo de adoradores do Apocalipse do qual a família de Câmara fez parte.

Positivo/Negativo: Geralmente, fica para o final da resenha alguma menção sobre erros das revistas. Mas como a editora não mostra sinais de melhora nesse aspecto, talvez seja o caso de comentar primeiro os problemas graves que no texto.

Não são apenas acentos ou pequenos erros de concordância, mas também de tradução, gerando frases completamente sem sentido, como a da página 89. Câmara fala: "Os únicos que sobraram foram o meu biso e um velho vegetariano...". "Biso" é uma gíria para bisavô, mas o leitor fica tentando entender qual a relevância de caracterizar o outro idosos como vegetariano.

Se os editores tivessem lido o material atentamente, veriam que a figura seguinte mostra um sujeito amarrado a uma cadeira de rodas. Portanto, o que o Câmara queria dizer que o velho era um "vegetal", pois não se mexia nem falava.

Sobre as histórias: Surpreendentes X-Men continua tão bom, funcional e inteligente em tantos níveis, que até irrita o fato de ter demorado tanto a sair e estar tão cronologicamente fora de sintonia com tudo que está acontecendo nas revistas mutantes.

Se Surpreendentes X-Men fosse publicado separadamente, seria uma revista perfeita para um leitor ocasional e, ao contrário das outras séries ligadas à Guerra Civil, quando essa fase for encadernada (algo bem provável) terá histórias bacanas de ler a qualquer momento.

Primeiro porque Whedom está amarrando muito bem os dois arcos anteriores nessa nova história. E por trabalhar conceitos bacanas que estão na cara de todos, mas ainda não tinham sido bem aproveitados, como a luta entre Colossus e Sebastian Shaw ou mesmo a piada que ele faz com o eterno bordão de Wolverine. Por último, mas não menos importante, os desenhos geniais de Cassaday mostram a costumeira narrativa extremamente fluida.

Exilados segue fraco, sem grandes propósitos e cronologicamente defasado, pois acontece em plena Dinastia M. Nem vale a pena acompanhar: o desenho é fraco e todos sabem como o arco acaba, pois o Bico já apareceu por aí sem os poderes.

As duas histórias seguintes são muito boas, mas deve ser feito uma ressalva, pois retratam um efeito interessante que, às vezes, acontece nos títulos mutantes: os roteiristas não ligam para o título para o qual são designados e simplesmente continuam contando a história que tinham começado em outra revista.

David Hine começou uma trama em Distrito X, prosseguiu em outra revista durante a Dinastia M, continuou em 198 e agora mantém a marcha firme em X-Men - Guerra Civil. Nesse caso, até se dá um desconto, pois ele muda um pouco o foco e adapta a trama ao contexto geral dos mega-eventos.

Agora, Frank Tieri tirou essa edição de Novo Excalibur para amarrar uma das pontas soltas de Arma X, seu título que foi cancelado e depois voltou em uma breve minissérie. O destino de Câmara que foi, em algum momento, um personagem relevante em Arma X tinha ficado em aberto até então.

É impressionante como ele simplesmente ignorou os personagens do título, transformando-os em figurantes que aparecem duas vezes, e contou sua trama sobre como Câmara está ligado ao Apocalipse a partir de agora.

Para encerrar, vale registrar um conceito interessante de Hine em X-Men - Guerra Civil. Aos poucos está ficando claro que o mega-evento tem feito uma oposição de conceitos. O que realmente está em jogo é se os heróis devem manter sua fórmula tradicional, com identidades secretas, sempre bons e tudo mais, ou se devem ser atualizados para um mundo em que a identidade não importe tanto e os fins justifiquem os meios.

Assim, nada mais categórico que os X-Men originais se reunirem como um grupo para se aliar ao lado que defende a tradição dos super-heróis.

Classificação:

4,0

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