X-MEN EXTRA # 73
Título: X-MEN EXTRA # 73 (Panini
Comics) - Revista mensal
A canção de guerra da Fênix - Greg Pak (roteiro) e Tyler Kirkham (desenhos);
Exilados - Tony Bedard (roteiro) e Paul Pelletier (desenhos);
Excalibur - Frank Tieri (roteiro) e Jim Calafiore (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Janeiro de 2008
Sinopse: A canção de guerra da Fênix - Sem Jean Grey, a força Fênix perdeu sua principal hospedeira, mas continua na Terra aguardando o momento ideal para voltar.
Exilados - O grupo continua no Novo Universo e prepara uma armadilha para Proteus. Mas para que o plano dê certo, eles precisarão de muita sorte.
Excalibur - O Fanático tem ficado cada vez mais fraco desde que começou a trilhar seu caminho para a redenção. Quando uma voz passa a atormentá-lo por ele estar negando sua verdadeira essência de vilão irrefreável, Cain vai procurar o Rubi de Cyttorak para renovar seus poderes.
Positivo/Negativo: Greg Pak tem teimado em fazer minisséries que tentam dar uma continuação para a situação da Fênix, puxando do ponto em que Grant Morrison parou.
Foi razoável na minissérie anterior, A derradeira canção da Fênix (Publicada em X-Men Extra # 58, # 59 e # 60) e agradou o público, tanto que aquela deveria ter sido a última história da Fênix e virou a penúltima, perdendo todo o sentido do "derradeira" do seu título.
Nesta nova minissérie, novamente a entidade busca mutantes com poderes psíquicos. Agora é a vez das gêmeas Stepford, que costumavam ser quíntuplas e estão em apenas três. Com o apelido de irmãs Cuco ou três-em-um, elas tem as mentes ligadas e são pupilas de Emma Frost. Aparentemente, tudo muda aqui, com mais um retorno da Fênix, agora ligada às moças.
A arte da Top Cow é bem comum, típico desses estúdios que "clonam" artistas que fazem um desenho parecido e tido como comercial.
Em Excalibur, a arte desandou de vez. Jim Calafiore, que trabalhou na Marvel há uns bons anos, continua ruim. Seus rostos são angulosos e todos parecidos, seu traço é fino e hesitante e volta e meia as cenas ficam bidimensionais.
Ao menos a história está interessante. O Fanático tem sido o peso-pesado de alguns grupos mutantes desde que se regenerou, mas poucas histórias o usam bem. Aqui, Tieri começa mostrando como os supervilões o vêem e parte para a imagem que o brutamontes tem de si mesmo.
Além disso, é recontada a origem do poder do Fanático e, como não poderia deixar de ser, ele vai parar em uma encruzilhada moral para decidir de que lado ficará.
Exilados continua medíocre, sem nada de mais na arte, sem empolgar com a história e com um vilão que sempre tem uma escapatória. Dá para ler, mas não acrescenta nada.
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