X-MEN WIDESCREEN
Título: X-MEN WIDESCREEN (Panini Comics) - Edição especial
Autores: Grant Morrison & Joe Casey (argumentos), Leinil Francis Yu & Ashley Wood (desenhos) e Garry Alanguilan (arte-final).
Data de lançamento: Fevereiro de 2003
Preço: R$ 7,50
Sinopse: Ciclope, Wolverine, Fera e a Rainha Branca vão até Hong Kong encontrar Dominó e investigar uma organização envolvida com tráfico de órgãos mutantes.
E o destino desses órgãos não poderia ser mais bizarro: transplantá-los para seres humanos normais para dar-lhes superpoderes. Na tentativa de impedir esse mercado negro, os X-Men encontram o poderoso mutante Xorn.
Na trama seguinte, Homem de Gelo, Arcanjo, Câmara, Wolverine, Noturno e Stacy X tentam desmantelar o tráfico de uma nova droga que dá poderes mutantes temporários aos seus usuários. Mas a substância vicia muito rápido e é altamente fatal.
Positivo/Negativo: X-Men Widescreen chega às bancas brasileiras com uma novidade. O formato horizontal, apesar de não ter sido inédito ao ser publicado nos Estados Unidos, apresenta uma alternativa interessante para os escritores e desenhistas contarem uma história, abrindo um leque de opções na narrativa e diagramação das páginas.
A primeira história, escrita por Grant Morrison, é o início de um arco que introduz os O-Men, uma organização que se autodenomina a terceira espécie. Nem humanos comuns, nem mutantes. São pessoas que receberam órgãos mutantes e adquiriram superpoderes. Morrison continua arriscando novos conceitos com os X-Men, e isso pode ser percebido aqui. A relação entre Ciclope e Rainha Branca também é explorada. É mostrado ainda o surgimento de um novo personagem, que, em breve, fará parte da equipe.
Os desenhos são de Leinil Francis Yu, o último trabalho do artista na Marvel. Durante os últimos anos, ele desenhou as séries mensais do Wolverine e dos X-Men.
Já na segunda aventura, a qualidade da edição cai. A trama é contada de uma maneira confusa, e se resolve subitamente, sem um grande desenvolvimento do assunto.
Mas o grande destaque e, sem dúvida, o ponto alto da revista, é o Manifesto Morrison, oito páginas de texto de Grant Morrison, nas quais ele analisa os personagens e apresenta sua proposta na abordagem do grupo; e suas idéias para o primeiro arco de histórias, batizado E de Extinção e publicado no Brasil em X-Men # 9 e # 10.
É possível perceber como algumas das idéias do autor precisaram mudar devido à cronologia dos X-Men. As páginas trazem ainda esboços de Frank Quitely e comentários do editor Mark Powers.
Seria ótimo se esse tipo de material extra fosse publicado com mais freqüência!
Classificação: