Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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Reviews

X-O Manowar # 2

X-O Manowar # 2 Editora: HQM– Revista mensal

Autores: O caminho para Roma (X-O Manowar # 3) – Robert Venditti (roteiro), Cary Nord (desenho), Stefano Gaudiano (arte-final), Moose Baumann (cor);

O despertar do Ômega – Parte 2 (Harbinger # 2) – Joshua Dysart (roteiro), Khari Evans e Lewis LaRosa (arte), Ian Hannin e Moose Baumann (cor);

Afunda-Pirata (Bloodshot # 1) – Duane Swierczynski (roteiro), Manuel Garcia e Arturo Lozzi (desenho), Stefano Gaudiano (arte-final) e Ian Hannin (cor).

Preço: R$ 8,99

Número de páginas: 88

Data de lançamento: Junho de 2013

Sinopse

X-O Manowar – Aric consegue a armadura de Shanhara e está pronto para escapar de seu cativeiro, mas não sem pagar um preço muito alto.

Harbinger – Peter e seus amigos estão cercados pelas forças de Senhor Tull, mas irão receber uma ajuda inesperada.

Bloodshot –Conheça Bloodshoot, arma definitiva de combate, que carrega consigo segredos muito maiores que a natureza de suas missões.

Positivo/Negativo

Em X-O Manowar, Aric sobrevive ao ritual de recebimento da armadura de Shanhara, e agora tem como enfrentar seus captores de igual para igual, iniciando uma rebelião junto com seus companheiros de cela.

A sequência de ação é ininterrupta. Tiroteio e explosões são muito bem trabalhados pela arte de Cary Nord, que transmite com competência o tamanho da destruição causada pela batalha.

Um ponto a se elogiar é que o enredo em momento algum desrespeita a inteligência do leitor. Já que somente Aric está usando a armadura, seus companheiros vão caindo, um a um, pois são despreparados, fora de forma. Mesmo o protagonista só sobrevive porque usa a armadura instintivamente.

A história termina com uma reviravolta incrível, que muda completamente o mundo criado para o personagem.

Em Harbinger, o tom é de mistério. Alguns elementos, como a sequência introdutória nos traços de Lewis La Rosa, são muito jogados para o leitor, causando estranhamento, mas a história dá a entender que estes trechos terão importância no futuro.

Em Pittsburgh, Peter se vê cercado por uma força paramilitar que o persegue há anos. Desesperado, ele reage contra seus perseguidores. Seus poderes são enormes, porém completamente descontrolados. É quando recebe ajuda do misterioso Toyo Harada e da fundação Harbinger.

Para um garoto desajustado, que passou a vida fugindo de instituições psiquiátricas, Peter aparentemente aceita rápido demais, recebendo em troca somente a ajuda psiquiátrica a seu amigo Joseph, mesmo tendo sido este garoto a única pessoa a tratá-lo de maneira respeitosa.

A novidade na edição é a estreia de Bloodshot. Ray é um agente especial com implantes nanotecnólogos que ampliam suas capacidades para níveis sobre-humanos. Regeneração, superforça e velocidade ampliada fazem dele o soldado de campo perfeito.

Ele deixa a família para trás e parte para o resgate de soldados norte-americanos.

Durante a aterrissagem, Ray é gravemente ferido e o leitor percebe que as coisas não são como se imaginava. A aparência do personagem muda bastante. E, quando ele é capturado, fica claro que há muito mais por trás da história desse agente.

A arte de Manuel Garcia e Arturo Lozzi vai bem na história, transmitindo violência e sanguinolência quando necessário.

Além do papel de boa qualidade, que valoriza a arte e as cores, a edição vem recheada com uma galeria de capas alternativas.

Classificação

3,5

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