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X-TREME X-MEN #2

1 dezembro 2001

X-Treme X-Men #2, arte de Salvador LaroccaTítulo: X-TREME X-MEN #2 (Marvel Comics) - Revista mensal (Inédito no Brasil)

Autores: Chris Claremont (argumento), Salvador Larocca (desenhos) e Liquid! (cores).

Preço: U$ 2.99

Data de lançamento: Junho de 2001

Sinopse: Capturados pela tropa de elite espanhola (ver X-Treme X-Men #1), Action Force, os X-Men renegados (os membros de X-Treme X-Men abandonaram a equipe para procurar os livros de Sina) tentam escapar de sua prisão. Enquanto isso, Vampira e Sage procuram localizar seus companheiros.

Vampira invade o complexo secreto sob as Torres de Serrano e acaba enfrentando o vilão Vargas. Psylocke e o Fera escapam de seus captores a tempo de salvá-la de seu destino.

Vargas e seus dois asseclas entram em confronto com os X-Men. O Fera fica bastante machucado no combate e não consegue impedir ou ajudar Psylocke, que morre num duelo com Vargas.

Positivo/Negativo: Esta edição continua sendo feita sem arte-final, com o colorido sendo aplicado diretamente sobre o lápis. Isso resultou num visual de baixo contraste, onde as cores se destacam mais do que o lápis, o que deixa a arte muito confusa em alguns momentos.

X-Treme X-Men #2, capa alternativa, arte de Carlos PachecoO colorido do estúdio Liquid! é bom, mas aparentemente não foi adaptado para ressaltar o traço do Larocca e, portanto, ficaria mais adequado a uma revista feita no processo tradicional.

Claremont continua fraco. Depois de anos nos títulos mutantes, seu retorno tem sido um grande desapontamento para muitos fãs. Excesso de textos (ele sempre escreveu muito), pequenos erros no uso do espanhol (a história se passa em Valência, na Espanha) e até abusos, como na seqüência onde Vampira chama os 13 livros escritos por Sina de Libris Veritatus, ou os Livros da Verdade. Alguém me responda: qual o motivo de subitamente nomear os livros em latim, como se fosse algo saído de um escriba dominicano da idade média?

A atitude de Claremont pode até ser compreendida, dada a importância que ele pretende atribuir aos livros, mas nomeá-los em latim já é demais, principalmente porque os livros anteriormente (no prelúdio da saga dos 12), eram apenas os diários da personagem Sina. Ou seja, profecias da mutante capaz de prever possíveis futuros.

Nesta edição, Vargas clama ser um Homo Sapiens Superior, o que seria (segundo ele) a legítima evolução da espécie humana; e o Homo Superior (como são chamados os mutantes tradicionais) seria apenas uma tentativa falha da evolução.

Este tipo de trama também já está sendo bastante explorado. O próprio Claremont havia trilhado este caminho quando fez a seqüência com os Neos (o nome, na época também era uma referência ao filme Matrix), um grupo que seria uma evolução dos mutantes. Recentemente, Grant Morrison fez algo parecido (mas com muito mais qualidade, na saga E is for Extinction, em New X-Men 114-116).

Para piorar, a morte estúpida de uma personagem importante, com mais de 20 anos de existência, numa seqüência mal escrita e mal desenhada é de tirar do sério até os fãs mais fanáticos.

A edição foi lançada com uma capa variante desenhada por Carlos Pacheco, e ainda saiu com o selo do Comics Code Authority.

Classificação:

4,0

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