Yuyu Hakusho # 14
Editora: JBC – Revista mensal
Autor: Yoshihiro Togashi (texto e arte).
Preço: R$ 14,90
Número de páginas: 208
Data de lançamento: Novembro de 2015
Sinopse
Surge um novo inimigo: o sinistro Sensui, que deseja abrir um túnel que liga o Makai, o mundo dos demônios, à Terra, a fim de destruí-la.
O túnel cresce a cada dia e alguns demônios mais fracos começaram a invadir o nosso mundo. Será que Yusuke e seus amigos conseguiram impedir os planos do vilão antes que seja tarde?
Positivo/Negativo
Começando um novo arco nesta edição, o malvado da vez é Sensui, que como outros inimigos do gênero shonen também tem os seus nakama (companheiros) para equilibrar as lutas. Ele deseja criar literalmente um inferno na terra, rompendo a barreira que separa o nosso mundo do dos demônios ou youkais, como são conhecidos na cultura nipônica.
A exemplo do que já foi visto em edições anteriores, os heróis terão que utilizar não apenas força bruta, mas também inteligência e malícia para vencer esse novo desafio.
Também é interessante o fato de os nakama de Sensui serem humanos melhorados com poderes diferenciados, o que gera um conflito ético nos heróis: matar ou não matar? Entra também a discussão do que é um monstro, algo geralmente associado a criaturas sobrenaturais ou das trevas, neste mangá. Um dos inimigos é um médico, uma figura associada a salvar vidas, mas que aqui quer matá-las, por motivos pessoais explicados no roteiro.
Outro tema recorrente nos mangás do gênero, e que está presente em Yuyu Hakusho, são os inimigos cada vez mais poderosos, que forçam os protagonistas a ultrapassar seus limites. Essa ideia remete ao próprio povo japonês, marcado por uma história de guerras, desastres naturais e que está sempre superando esses percalços para manter seu país e sua cultura preservados.
A arte de Yoshihiro Togashi neste volume mantém o padrão: cheia de movimento e alternando a diagramação das páginas para deixar a narrativa mais dinâmica.
O trabalho da JBC está ótimo, apresentando os nomes da edição original japonesa e sempre adaptando expressões e gírias à nossa cultura, para não se perder o sentido dos diálogos.
Além disso, as notas pessoais do autor ao final da edição também foram apresentadas, propiciando ao leitor conhecer um pouco mais da vida pessoal de Togashi e também sobre o processo de publicação do título.
Classificação
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