ZAGOR # 116
Editora: Mythos Editora - Revista mensal
Autores: Jacopo Rauch (roteiro) e Gianni Sedioli (desenhos).
Preço: R$ 7,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2010
Sinopse
O vagão blindado - Um grupo de bandidos planeja realizar o espetacular roubo de centenas de milhares de dólares que desembarcarão na estação ferroviária de Leyton, onde Zagor e Chico estão de passagem depois da aventura da edição anterior.
Os dois heróis acabam se envolvendo na sucessão de eventos que resulta em um confronto direto contra os malfeitores e a tentativa de evitar o assalto, cujo primeiro desfecho é o derramamento de sangue inocente.
Positivo/Negativo
O conceito de aventura fantástica de Zagor permite histórias com os mais diversos elementos, desde a magia ao terror, passando por ficção científica e reconstituição histórica.
Mas não há como negar que o bom e velho bangue-bangue que caracteriza essencialmente as HQs do personagem é o que há de melhor.
Nas últimas edições, depois de uma longa jornada por terras distantes, o Senhor de Darkwood retornou aos Estados Unidos para viver novas aventuras no melhor estilo do Velho Oeste, embora o arco encerrado em Zagor # 115 tenha apenas chegado perto disso.
O vagão blindado, que nesta edição dá início a um novo arco, traz o Espírito da Machadinha de volta aos encontros em saloons e aos tiroteios com pistoleiros e quadrilhas de assaltantes de trem, com direito a combates abertos nas ruas de uma pequena cidade.
O roteiro de Jacopo Rauch é envolvente, levando os eventos com competência a um grande clímax e concedendo a cada novo personagem importante à trama o tempo necessário para mostrar sua personalidade e captar o interesse do leitor.
Já os desenhos de Gianni Sedioli são muito comuns e não acrescentam nada de especial à HQ.
E com um pouco mais de atenção é possível perceber, em algumas cenas, erros de proporção nos braços dos personagens em relação ao corpo e até na altura de Chico, que quando fica ao lado de Zagor aparece ora passando do ombro, ora mais baixo.
Há ainda alguns erros de perspectiva. Na página 52, por exemplo, no quadro em que uma cena é mostrada pela lente da luneta de um personagem, as pessoas que estão mais próximas aparecem menores que as situadas mais adiante.
Na página 61, outra falha de perspectiva. Alguns personagens estão agachados bem distantes de um barril de cerveja, mas alcançam a torneira sem problemas. Basta ver o tamanho de outras pessoas ao lado do barril para ter noção da distância.
Também vale registrar os erros de português, como "porque" em vez de "por que" numa pergunta, além de palavras faltando uma letra e outras escritas coladas.
O desfecho da HQ ficou para a edição seguinte.
Classificação: