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ZAGOR # 118

1 dezembro 2011

ZAGOR # 118

Editora: Mythos - Revista mensal

Autores: Moreno Burattini (roteiro) e Marco Verni (desenhos).

Preço: R$ 7,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2011

 

Sinopse

O retorno do mutante - O serviço secreto dos Estados Unidos requisitou os serviços do mutante Colin Randall, o Skull, encarcerado na prisão de Hellgate desde o último confronto com Zagor.

Ele terá que viajar até Washington, sob escolta do exército norte-americano e do Espírito da Machadinha, para perscrutar a mente de Algernon Quandy, suposto espião traidor, em coma depois de um acidente sofrido enquanto fugia de agentes do governo dos Estados Unidos.

As autoridades pretendem descobrir onde Quandy escondeu os documentos secretos que repassaria a espiões de outro país.

Positivo/Negativo

Um dos mais perigosos inimigos de Zagor retorna neste novo arco de aventuras do Senhor de Darkwood.

O telepata Skull e seus incríveis poderes mentais são a bola da vez na revista, que nas últimas edições vinha apresentando histórias essencialmente de faroeste.

Em O retorno do mutante, a trama assume um clima de aventura de super-herói - uma das muitas facetas de Zagor, não apenas pelo uniforme colante colorido, mas também por seus feitos prodigiosos e os vilões fantasiados ou superpoderosos que costuma enfrentar.

O leitor mais observador poderá até notar que, nesta HQ, o dono do restaurante que persegue o atrapalhado Chico - durante a sequência cômica de 13 páginas - é sósia de J. Jonah Jameson (antagonista do Homem-Aranha) e tão irascível quanto ele.

A trama escrita por Moreno Burattini é bem desenvolvida. Apesar de ser apenas o começo de um arco que se estenderá por mais três episódios e ainda não trazer o ritmo tenso - e intenso - que será visto nas próximas edições, preenche as quase 100 páginas com boas subtramas e flashbacks suficientes para criar expectativas positivas sobre o desenrolar da longa aventura.

Outro destaque é a arte de Marco Verni, uma cópia - no sentido positivo da palavra - do estilo gráfico de Gallieno Ferri, o que garante a maior parte dos bons momentos da edição.

Classificação:

4,0

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