ZATANNA: EVERYDAY MAGIC
MATERIAL IMPORTADO
Título: ZATANNA: EVERYDAY MAGIC (DC Comics) - Edição especial
Autores: Paul Dini (roteiro), Rick Mays (desenhos) e Brian Bolland (capa).
Preço: US$ 5,95
Número de Páginas: 54
Data de lançamento: Março de 2003
Sinopse: O mago John Constantine está de volta ao Club Bewitched, cenário de um dos pontos mais marcantes da série original Os Livros da Magia. Ele reencontra Nimue e é amaldiçoado por ela.
Na mesma San Francisco, Zatanna Zatara cumpre mais uma etapa de sua turnê de mágicas. Entre os compromissos com os espetáculos e os affairs da estrada, a feiticeira vai tentar livrar o velho conhecido da praga.
Positivo/Negativo: É de se festejar o retorno da carismática Zatanna aos quadrinhos, depois de anos como coadjuvante bastante esporádica.
Dini não escreve nenhum épico. Prefere curvar-se a Neil Gaiman e tratar Os Livros da Magia como a Bíblia da magia, que ainda hoje tangencia tanto o Universo DC, quanto os títulos do selo Vertigo (essa tangente ficou evidente nas histórias da Sociedade da Justiça que a Panini Comics apresentou recentemente).
A história é quase um spin off da série. Lembra também as minis da Morte, escritas pelo mesmo Gaiman. Além da protagonista feminina, é uma trama com ênfase nas pequenas coisas da vida. Mais do que demônios e maldições, Dini abre espaço para Zatanna amar, transar, beijar e apaixonar amantes e leitores.
O desenho de Mays, um artista pouco conhecido, também vai na linha de Chris Bachalo (Morte) e Terry Moore (Estranhos no Paraíso), puxando um pouco para aquele estilo de mangá norte-americano em um ou outro detalhe.
Por enquanto, trata-se de uma edição única, sem continuação, mas a deliciosa abordagem de Paul Dini caberia muito bem numa série mensal. Talvez por isso, fique a impressão de que demora um pouco para a história pegar nesse one-shot, que não tem o menor jeito de primeira edição de que vá continuar.
Agora que a revista esgotou nos Estados Unidos, seria uma boa que os editores a transformassem em revista mensal. Pena que Paul Dini seja um roteirista bastante ocupado com desenhos animados e que não costuma ter compromissos fixos com as HQs.
A propósito: os editores brasileiros poderiam lançar a revista por aqui.
Classificação: - Eduardo Nasi
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