Amores Possíveis
Num momento muito feliz do cinema nacional, em que as produções são sucesso de público e crítica, chega às telas Amores Possíveis, o novo filme da diretora Sandra Werneck (Pequeno Dicionário Amoroso). Premiado como melhor filme latino-americano no Festival de Sundance 2001, Amores Possíveis tem tudo para agradar ao espectador. Uma boa história, elenco competente, trilha sonora agradável, bela fotografia.
Protagonizado pelo casal na vida real, Murilo Benício (Carlos) e Carolina Ferraz (Julia), o filme narra três possibilidades para eles. É um verdadeiro exercício de atores para Murilo e Carolina, já que em cada história os personagens são totalmente distintos entre si. Também para o ator Emílio de Mello (Pedro) que participa das três histórias. Ressalte-se que eles estão muito bem e o espectador consegue identificar cada um deles, embora as histórias alternem-se entre si. A caracterização e a personalidade de cada um está muito bem definida.
Experiência – Numa das possibilidades, Irene Ravache vive d. Sônia, mãe de Carlos. A atriz dá um show de interpretação. Com muita leveza e toda a experiência de uma carreira bem sucedida, Irene é um dos pontos altos do filme. Tanto que a própria diretora Sandra Werneck apontou a cena em que ela dança com Murilo, como uma de suas preferidas, onde “tudo” deu certo. O elenco conta ainda com Beth Goulart no papel de Maria, a esposa de um dos Carlos, confirmando seu talento.
Drica Moraes e Christine Fernandes também participam de Amores Possíveis, que apresenta o garoto Alberto Szafran, escolhido entre várias crianças, para o papel de filho de uma das possibilidades do casal Carlos e Júlia. O filme tem trilha sonora definida pelo músico João Nabuco, que mescla canções originais com sucessos de Chico Buarque e Tim Maia, entre outros.Amores Possíveis também está sendo lançado em livro, pela Editora Objetiva.
Nota
Links Sugeridos:
Amores Possíveis – Site Oficial
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